"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 30 de agosto de 2015

CONVOCANDO LULA PARA A CPI SOBRE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

DEPUTADO APRESENTARÁ NESTA SEGUNDA-FEIRA REQUERIMENTO CONVOCANDO LULA PARA QUE DÊ EXPLICAÇÕES À CPI SOBRE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA PARA BENEFICIAR ODEBRECHT

Lobista em ação: Lula com Raúl Castro, o irmão de Fidel. Ao fundo José Dirceu. 
Na segunda-feira (31), o deputado federal Alexandre Baldy (PSDB-GO) vai protocolar requerimento na CPI do BNDES para convocar o ex-presidente Lula. O objetivo é que Lula dê explicações sobre suposto tráfico de influência para favorecer a empreiteira Odebrecht a conseguir empréstimos do banco estatal para realizar obras no exterior. Reportagem exclusiva de ÉPOCA, publicada neste fim de semana, mostra que Lula se esforçou para que o governo de Cuba apresentasse garantias ao BNDES de pagamento de empréstimo direcionado à construção do Porto de Mariel, erguido pela construtora Odebrecht.
Lula, mostra a reportagem, até usou o nome da presidente Dilma Rousseff em suas conversas com o presidente de Cuba, Raúl Castro. “O BNDES usou centenas de milhões de dólares nas obras do Porto de Mariel, tocadas pela Odebrecht. Esse investimento foi feito com dinheiro público e se há indícios de irregularidades, a CPI deve averiguar”, afirmou Baldy, que é um dos subrelatores da CPI. A Odebrecht conseguiu quase US$ 898 milhões em financiamentos do BNDES para atuar em Cuba.
Baldy afirma que também vai protocolar na CPI requerimento para ouvir Alexandrino Alencar, ex-lobista da Odebrecht e amigo do ex-presidente. Alexandrino costumava acompanhar Lula em viagens internacionais nas quais Lula defendia os interesses da construtora. A Odebrecht bancava as despesas do ex-presidente nessas viagens.
A reportagem de ÉPOCA, segundo o deputado, reforça a necessidade de que o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, compareça à CPI. Isso porque Pimentel foi presidente do Conselho de Administração do BNDES, tendo interferência nas diretrizes do banco, e esteve em Cuba, em 2013, para garantir ao governo cubano que os repasses do banco seriam realizados. 
Na semana passada, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi ouvido na CPI e negou qualquer interferência do ex-presidente Lula em financiamentos do banco. De acordo com o deputado, as evidências trazidas pela reportagem de ÉPOCA contradizem as afirmações de Coutinho que, segundo Baldy, deve retornar à CPI para se explicar. 



30 de agosto de 2015
in aluizio amorim

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