"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 12 de março de 2015

RELEMBRANDO O PASSADO

JOAQUIM BARBOSA EVOCA O PASSADO PARA CRITICAR NOSSO PRESENTE


O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, usou o Twitter na madrugada desta quarta-feira, 11, para chamar de “chocante” a programação da TV Câmara, que teve como atração principal a sessão da CPI da Petrobras. Os deputados ouviram o ex-gerente Pedro Barusco sobre o esquema de propinas na estatal e o suposto financiamento de partidos, inclusive o PT.
Barbosa citou momentos de queda de regimes ao longo da história e disse que é um erro ver “o que se passou ontem na Câmara dos Depurados sob ótica puramente partidária”. “Partidos são meros instrumentos. Nossa nação não se construiu e tampouco se define à luz de momentâneos interesses partidários”, escreveu o magistrado.
Antes de comentar a sessão no Parlamento, Barbosa falou sobre a Revolução Francesa, a queda do regime czarista na Rússia e a proclamação da República no Brasil. “Em 15/11/1889, nem mesmo o general Deodoro da Fonseca tinha em mente derrubar o regime imperial sob o qual o Brasil vivia. Aconteceu”, escreveu Barbosa, antes de explicar. “Por que fiz esses três últimos posts sobre História? Porque no Brasil pouca gente pensa nas ‘voltas’ e nas ‘peças’ que a História dá e aplica”, afirmou o ministro.

12 de março de 2015
José Roberto Castro
Estadão

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