Enquanto o mundo se mobiliza contra o terror islâmico, jornalistas estatizados pelo governo lulopetista envergonham o Brasil com a reedição do espetáculo do cinismo
12 de janeiro de 2015
Augusto Nunes, Veja
Na visão caolha do governo e dirigentes sindicais ou blogueiros progressistas, qualquer país, partido ou bando que se oponha aos Estados Unidos merece o tratamento de amigo de infância. Foi assim com os aiatolás atômicos, com Muammar Khadaff, louvado por Lula como “irmão e líder”.
É assim com genocidas africanos, com tiranetes cucarachas e até com o Estado Islâmico, um viveiro de degoladores que Dilma Rousseff acha possível regenerar com meia dúzia de diálogos amáveis e muito carinho.
É natural que seja assim com os psicopatas a serviço do Islã.
Foto:Georges Wolinski
O tom burocrático da nota divulgada pela presidente Dilma Rousseff escancara a inexistência de indignação real. Decididamente, o governo brasileiro não enxerga ─ ou não quer enxergar, o que dá no mesmo ─ as dimensões perturbadoras do ataque sofrido pelo semanário satírico francês Charlie Hebdo. Foi uma das mais chocantes operações terroristas registradas no planeta. Foi a mais insolentee repulsiva ação do gênero ocorrida na França depois da Segunda Guerra Mundial. Foi o mais selvagem desafio às liberdades democráticos sedimentadas pela civilização ocidental. Foi outra sangrenta evidência de que os fanáticos adoradores de Maomé estão decididos a revogar todos os limites impostos pela geografia e pela lei.
Enquanto a onda de indignação nascida na Paris ensanguentada pela milícia islâmica se espalhava pelo mundo, entidades que deveriam defender o jornalismo e a preservação de direitos sem os quais tal profissão é só mais uma fraude voltaram a envergonhar o Brasil com a reedição do espetáculo do cinismo. Alguns sindicatos optaram pelo silêncio, como se o som das rajadas de balas numa redação fosse uma retomada extemporânea do foguetório que saudou a virada do ano. Houve os que prolongaram os lamentos pela presença entre os mortos de cartunistas famosos, como Wolinski (foto acima), para fingir que só não se assombraram com o atrevimento dos matadores por falta de espaço. Dois ou três comunicados até ousaram enxergar um atentado ao direito de expressâo, mas trataram os liberticidas patológicos com a brandura recomendada a companheiros de luta contra o imperialismo ianque.
Na visão caolha do governo e dos seus sabujos fantasiados de dirigentes sindicais ou blogueiros progressistas, qualquer país, partido ou bando que se oponha aos Estados Unidos merece o tratamento de amigo de infância. Foi assim com os aiatolás atômicos, com o doido de pedra Muammar Khadaff, louvado por Lula como “irmão e líder” enquanto arrrastava a Líbia de volta ao tempo das cavernas. É assim com genocidas africanos, com tiranetes cucarachas e até com o Estado Islâmico, um viveiro de degoladores que Dilma Rousseff acha possível regenerar com meia dúzia de diálogos amáveis e muito carinho. É natural que seja assim com os psicopatas a serviço do Islã.
No universo dos países democráticos, os jornalistas brasileiros a serviço do lulopetismo são os únicos que lutam pelo fim da liberdade de imprensa e pela implantação da censura, sempre encoberta por codinomes bisonhos como “controle social da mídia”, “regulação dos meios de comunicação” ou “democratização da mídia”. Seja qual for o disfarce, o que esses incapazes capazes de tudo pretendem conseguir é algum instrumento que ajude a materializar o sonho do poder perpétuo e absoluto, que exige a eliminação de jornalistas para quem a verdade e a independência estão infinitamente acima de velharias ideológicas ou religiosas.
Para obter o mesmo resultado que o PT persegue cavalgando a censura com codinome, e aplaudindo a milícia que tentaram invadir o prédio da Editora Abril, os soldados de Maomé usaram armas pesadas. Tudo somado, a diferença entre a companheirada e os matadores de cartunistas é que os celebrantes de missa negra não aceitam ser recompensados depois da chegada ao paraíso com a posse de uma das 11 mil virgens. Os devotos de Lula preferem receber o pagamento neste mundo e o quanto antes. De preferência, em dinheiro vivo.
Enquanto a onda de indignação nascida na Paris ensanguentada pela milícia islâmica se espalhava pelo mundo, entidades que deveriam defender o jornalismo e a preservação de direitos sem os quais tal profissão é só mais uma fraude voltaram a envergonhar o Brasil com a reedição do espetáculo do cinismo. Alguns sindicatos optaram pelo silêncio, como se o som das rajadas de balas numa redação fosse uma retomada extemporânea do foguetório que saudou a virada do ano. Houve os que prolongaram os lamentos pela presença entre os mortos de cartunistas famosos, como Wolinski (foto acima), para fingir que só não se assombraram com o atrevimento dos matadores por falta de espaço. Dois ou três comunicados até ousaram enxergar um atentado ao direito de expressâo, mas trataram os liberticidas patológicos com a brandura recomendada a companheiros de luta contra o imperialismo ianque.
Na visão caolha do governo e dos seus sabujos fantasiados de dirigentes sindicais ou blogueiros progressistas, qualquer país, partido ou bando que se oponha aos Estados Unidos merece o tratamento de amigo de infância. Foi assim com os aiatolás atômicos, com o doido de pedra Muammar Khadaff, louvado por Lula como “irmão e líder” enquanto arrrastava a Líbia de volta ao tempo das cavernas. É assim com genocidas africanos, com tiranetes cucarachas e até com o Estado Islâmico, um viveiro de degoladores que Dilma Rousseff acha possível regenerar com meia dúzia de diálogos amáveis e muito carinho. É natural que seja assim com os psicopatas a serviço do Islã.
No universo dos países democráticos, os jornalistas brasileiros a serviço do lulopetismo são os únicos que lutam pelo fim da liberdade de imprensa e pela implantação da censura, sempre encoberta por codinomes bisonhos como “controle social da mídia”, “regulação dos meios de comunicação” ou “democratização da mídia”. Seja qual for o disfarce, o que esses incapazes capazes de tudo pretendem conseguir é algum instrumento que ajude a materializar o sonho do poder perpétuo e absoluto, que exige a eliminação de jornalistas para quem a verdade e a independência estão infinitamente acima de velharias ideológicas ou religiosas.
Para obter o mesmo resultado que o PT persegue cavalgando a censura com codinome, e aplaudindo a milícia que tentaram invadir o prédio da Editora Abril, os soldados de Maomé usaram armas pesadas. Tudo somado, a diferença entre a companheirada e os matadores de cartunistas é que os celebrantes de missa negra não aceitam ser recompensados depois da chegada ao paraíso com a posse de uma das 11 mil virgens. Os devotos de Lula preferem receber o pagamento neste mundo e o quanto antes. De preferência, em dinheiro vivo.
12 de janeiro de 2015
Augusto Nunes, Veja
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