De regresso ao Brasil depois de vinte dias de afastamento, encontro que a comissão da (in)verdade produziu o filho bastardo de seu ventre pervertido, em “timing” perfeito para tentar reduzir a repercussão das cada vez mais graves e abrangentes, em termos da alta hierarquia do PT, revelações do “petrolão”, na forma de pretenso relatório, em que falseia a verdade, reescreve de forma mentirosa a História e investe contra a honra e os feitos de brasileiros ilustres, acatados e respeitados por toda a parcela sadia da Nação, muitos dos quais chefes militares exemplos e paradigmas para seus subordinados.
A ignominiosa ação é típica dos seguidores do cruel e sanguinário credo vermelho, para os quais só interessa a tomada total do poder, a qualquer preço e a qualquer custo, para abafar e destruir a democracia e as liberdades. Os fins justificam os meios para essa gente, que não se importa em mentir, destruir, trair, roubar, assassinar, no seu fanático desiderato de obtenção do poder e do controle totais sobre as pobres sociedades vítimas de sua sede de dominação.
Parece que, agora, perderam a noção de todos os limites e se sentem absolutamente seguros de que os brasileiros somos um amorfo bando de calabares e de joaquins silvérios dos reis, de desfibrados e desmoralizados vendedores das próprias almas pelos trinta dinheiros de Judas, de acovardados coelhos incapazes de defender-se e seus familiares, amigos e patrimônios, e que preferem render-se, não lutar, na tola esperança de encontrar alguma clemência da parte de sanguinários e irreconciliáveis inimigos, que, a toda hora, demonstram assim ser!
Assim, a malfadada comissão, que deveria ter sido enfrentada com todo o vigor desde o início e desarticulada na sua sede de vingança e revanchismo, “cumpriu o papel dela esperado” na aceleração da marcha trágica do Brasil rumo ao desconhecido da miséria e do desespero.
Basta! “Levantai-vos, heróis do Brasil!” Repudiai, como faço agora, todas as solertes e deletérias mentiras lançadas em face do nosso povo, para desfibrá-lo e emasculá-lo, pois, desse modo, sem os líderes necessários, pela cavilosa e mentirosa desmoralização dos autênticos, será mais facilmente conduzido ao matadouro. Renovai, como agora renovo, o juramento solene de defesa da Pátria, de suas honra, integridade e instituições, feito perante a Bandeira Nacional, no verdor dos meus dezessete anos de idade, na Escola Naval, naquele inesquecível 11 de junho de 1954.
Sou militar, marinheiro do Brasil, fiel aos princípios, costumes, tradições, valores e crenças que sempre foram o apanágio das nossas Forças Armadas. Minha Pátria é a minha paixão! Conservo, no coração, na mente e na alma, todo o patriotismo, o brio e o pundonor, o compromisso com o cumprimento da Missão e a responsabilidade para com os comandados, o espírito de sacrifício e de renúncia, que aprendi do meu Pai, honrado, bravo e combativo General do Exército, do Colégio Militar do meu tempo, na Marinha e dos Chefes verdadeiros que tive, muitos dos quais criminosamente caluniados no relatório da vergonha. Por isso, combato e combati o bom combate, por toda a vida e, em especial, nos fatos que redundaram no 31 de março de 1964. Naquela ocasião, graças à visceral formação que os impelia, os militares do Brasil, com patriotismo, garra e coragem, vieram em socorro do seu povo, que clamava para não ser escravizado pela hidra vermelha.
A situação hoje é infinitamente pior, depois de 12 anos de predomínio vermelho na Terra de Santa Cruz, de ação e alcances muito mais eficazes, graças ao emprego permanente das diabólicas práticas e técnicas gramscistas. Devido à intensa guerra psicológica decorrente, as consciências foram amestradas, os valores modificados, o vício tornou-se virtude e os vilões viraram heróis, tudo produto da malévola catequese diuturna inspirada do inferno. O Estado está dominado e a sociedade quase que reduzida à impotência, mas não podemos agir como se tudo já estivesse perdido. Por isso, repito: “Levantai-vos, heróis do Brasil!”
Apelo ao patriotismo e ao comprometimento de todas as pessoas de bem, principalmente àqueles, como eu, que tiveram e têm o privilégio de vestir os uniformes invictos e imaculados das Forças Armadas do Brasil, que nunca se furtaram ao chamado do cumprimento do dever para com a Pátria. Com ânimo e vigor inspirados pelas boas causas de defesa do Bem, da Paz, do Direito e da Justiça, de afiançar a permanência da Democracia entre nós, de afirmar a Independência, a Soberania e a Integridade do Patrimônio Nacional, lancemo-nos à justa liça de reconquistar o Brasil para seu glorioso porvir, de garantir um futuro de opulência, dignidade e felicidade para nossa Terra e nossa Gente. Nós, todos aqueles que, ao contrário dos apátridas que nos querem dominar, “não se correm, nem se pejam” de dizerem-se brasileiros.
É preciso reagir valentemente contra a intenção mais do que clara, já que enunciada com todas as letras, de rever unilateral e ideologicamente a Lei da Anistia, costurada para pacificar a Nação e permitir a convivência respeitosa e pacífica dos contendores do passado, para enxovalhar hoje as forças da lei e da ordem a que, como Instituição, pertenciam os patriotas que livraram o Brasil da tragédia anunciada em 1963/1964 e nos anos subsequentes, da luta armada lançada pelos seguidores de Lênin, Mao e Fidel Castro, para comunizar o Brasil. Aí está meu emocionado e sincero convite. Quem, em nome de Deus, o escutará?
“SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS” (CAXIAS EM ITORORÓ)
“O BRASIL ESPERA QUE CADA UM CUMPRA O SEU DEVER” (BARROSO EM RIACHUELO)
16 de dezembro de 2014
Sergio Tasso Vásquez de Aquino, Vice Almirante reformado, é membro da Academia Brasileira de Defesa e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil.
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