"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

MÉDICI, O PRESIDENTE!

 

 
Como o Presidente Emílio Garrastazu Médici ousou impor seriedade na condução de seu governo, não poderia ser benquisto pela massa falida dos presumidos intelectuais, apenas preocupados com as digressões em torno de um mesmo tema: transformarem o país num centro latino de distribuição de recursos brasileiros a outros de igual ideologia, como ocorre no presente, a fim de comprar-lhes a liderança e tornar-se a grande escola de doutrinação e prática comunistas.
 
Da mesma forma, detestava-o a sempre manipulada classe estudantil, alvo da penúria cerebral levada a efeito por professores mistificadores que lhe indicavam (ainda indicam) fontes de leitura do universo ideológico contrário ao tradicional pensamento brasileiro, mantendo-os na invalidez intelectual que os transformavam, e assim continuam, em máquinas reprodutoras de estereótipos e não em seres pensantes.
 
Como nada lhes foi dito ou lido, ignoram que os diplomas de Mestres e de Doutores com os quais hoje adornam ou vão adornar seus currículos de teóricas disciplinas antinacionais devem ao Presidente Médici, o instituidor da Pós-Graduação que, na época, enfeixava esses dois títulos.
 
Médici é atacado por todos os flancos, porque pôs em prática o que deveria ser a norma de todo presidente: governar, isto é, aplicar o dinheiro público no desenvolvimento do País, independente da cor política do Congresso e de suas simpatias ou não por um governo militar.
 
Por somente governar, elevou o Brasil acima das expectativas, criando Programas Sociais como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), até hoje em pleno vigor, naturalmente usurpados pelos vampirescos governos ociosos como se fossem de suas próprias inspirações.
 
Sem populismo eleitoreiro, proporcionou ao trabalhador o retorno aos seus bolsos do que fez jus de acordo com a sua produção. Até funcionários de esquerda recebem, sem se importar de sua origem: “a abominável ditadura militar”.
 
Isso é insuportável à presidente que nada preside e nada executa, a não ser em terras estrangeiras, nas quais o dinheiro do contribuinte brasileiro paga as obras por ela patrocinadas.
 
Governar bem foi um crime de lesa-ideologia, segundo o pensamento desses indivíduos que, hoje, envelhecidos pelo tempo e pelo ódio, mantêm o mesmo espírito de se enraizarem no poder pelo mau uso de uma arma perigosa na mão dos imbecis: o voto.
 
É oportuno lembrar que os cinco presidentes militares apenas governaram. Não usaram o erário como poupança particular, conforme é de hábito na esquerda ambiciosa que devora o Brasil.
 
Foi uma honra ter o Presidente Médici como Patrono da minha Turma de Logística e Mobilização Nacional (2010), da Escola Superior de Guerra (ESG).
 
Com orgulho ocupo, na Academia, a cadeira 24, cujo Patrono é esse ínclito Presidente, que neste artigo reverencio no momento em que criaturas sem brio e sem valores o atacam por estas mesmas razões.

16 de dezembro de 2014
A Prof.ª Dr.ª Aileda de Mattos Oliveira é Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.
 
Nota da Redação: O Alerta Total recomenda a leitura do livro "Médici, a verdadeira história", de Agnaldo Del Nero Augusto (BH, Editora Formato, 2011). O leitor conhecerá um Médici bem diferente daquele que a historiografia criminosa pinta como “ditador selvagem e sanguinário” (coisa que Médici nunca foi, nem quis ser).
É público e notório que Médici foi contra e tentou revogar o AI-5 - o que não conseguiu por oposição interna dentro do próprio regime dos Generais.

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