"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

DIA 15 DE NOVEMBRO, DIGA SIM À MAIORIA... PELA DECÊNCIA, PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, PELA DEMOCRACIA!




                    A pauta mudou! Leia os cartazes.

Novas manifestações de rua estão sendo organizadas por opositores ao governo petista para o próximo dia 15 de novembro.

Como elas são espontâneas, com lideranças esparsas, podem acontecer bobagens como a de meia dúzia de manifestantes que pediram até mesmo um "golpe militar".


Como diz o cantor Lobão, um dos ativadores dos protestos, isto é um "tiro no pé". 

Algumas pautas ficaram vencidas, como a da fraude nas eleições, já que o TSE autorizou a auditoria especial solicitada pelo PSDB. Cabe, agora, aguardar os resultados. Qualquer outra cobrança neste sentido é desqualificar a vitória das manifestações, que pediam uma investigação independente. E que obtiveram esta decisão por parte do tribunal.

Da mesma forma, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff serviu para fazer com que a Imprensa carimbasse o movimento como golpista. Pedir o impeachment não é golpismo, desde que ele  decorra do devido processo legal, que está previsto em lei. Portanto, é uma questão delicada sob o ponto de vista da opinião pública.
Tenham certeza de uma coisa: o único motivo que pode ter apoio popular para um processo de impeachment é a presidente da República ter cometido crime de improbidade na Petrobras. Existe uma acusação feita por um delator. Acatada por um juiz. Encaminhada ao STF. É preciso conhecer as provas. Se elas existirem, o impeachment será um processo natural. 

Não adianta criar outras fantasias em relação ao impedimento de Dilma, tais como a tal submissão do país ao Foro de São Paulo. Isto é uma bobagem que será desmanchada em cinco minutos por qualquer advogado de fundo de quintal.
Não vamos, novamente, dar motivos para que a imprensa e o governo desqualifiquem o movimento. Vamos nos focar nas ameaças internas, que são muitas e mais graves. Se as vencermos aqui não há movimento externo que possa derrotar a nossa democracia.

Nunca é demais lembrar que para vencer o PT precisamos conquistar apoios do lado de lá. Sensibilizar brasileiros que votaram neste partido corrupto por falta de informação, por medo ou por pura manipulação, como é o caso dos beneficiários da Bolsa Família.
Do lado de lá, uma minoria é contra a democracia. Apenas poucos querem a "pátria grande socialista". Estes são os nossos verdadeiros inimigos. Não vamos, portanto, tratar a todos que votaram contra o nosso projeto de país como adversários. É preciso conquistá-los.

Penso que a pauta número um para o próximo dia 15 de novembro é a defesa da democracia. É ir às ruas para defender o regime vigente no país, bem como as suas instituições. Em segundo plano, denunciar o estelionato eleitoral que foi perpetrado por Dilma Rousseff, mostrando ao país as mentiras em relação a juros, preço da gasolina, inflação, baixo crescimento e tantas outras que vem sendo desmascaradas a cada dia que passa, mesmo com as urnas ainda quentes.
Por fim, demonstrar o repúdio à corrupção instalada no país pelo PT e pelo governo Dilma. 

E o mais importante. Aécio disse ontem que, ao olhar a Oposição, o governo não deve enxergar cadeiras no Congresso, mas sim 51 milhões de brasileiros. Isto também vale para as manifestações de rua. A sociedade deve enxergar ali não apenas cinco mil, dez mil, vinte mil manifestantes.
Deve enxergar a si mesma, a revolta, a cobrança e a determinação de mudança de 51 milhões de brasileiros.  Que cada manifestante lembre que está ali representando milhões de eleitores. Milhões de brasileiros. E que as manifestações falem pela maioria e não por minorias estridentes que só comprometem uma luta que recém começou. Esta é a grande pauta para o dia 15 de novembro.
 

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