"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 25 de outubro de 2014

OLHO DO FURACÃO

Petrolão: presidente do PPS afirma que Dilma não pode desqualificar denúncias do doleiro Youssef

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Deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS, Roberto Freire afirmou, nesta sexta-feira (24), que Dilma Rousseff não pode desqualificar as denúncias feitas pelo doleiro Alberto Youssef em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público, dando conta de que a petista e o ex-presidente Luiz Inácio da Silva tinham conhecimento das irregularidades na Petrobras.

De acordo com reportagem publicada na edição desta semana da revista Veja, Yousseff, preso pela Operação Lava Jato, teria afirmado que “o Planalto sabia de tudo”. A publicação afirma também que o delegado que ouviu o doleiro questionou: “Mas quem no Planalto?”. E a resposta teria sido categórica: “Lula e Dilma”. Com a costumeira antecedência, em matéria do dia 29 de agosto, o ucho.info afirmou, sem medo de errar, que a Lava-Jato subiria a rampa do Palácio do Planalto.

“Neste momento, Dilma não pode desqualificar os delatores do esquema. Quando foi conveniente para ela, durante o debate no SBT, utilizou [os depoimentos] para atacar o falecido ex-presidente do PSDB [Sérgio Guerra]”, afirmou Freire.

O parlamentar se referiu à acusação feita por Leonardo Meirelles, suposto laranja de Yousseff, de que o doleiro teria trabalhado para o ex-dirigente do PSDB. No debate com o senador Aécio Neves (PSDB) exibido pelo SBT, Dilma atacou o adversário citando as denúncias. Dias depois, o advogado do doleiro, Antonio Figueiredo Basto, negou que seu cliente tenha tido qualquer relação com os tucanos e exigiu uma acareação entre Alberto Yousseff e Meirelles.
 

Em relação à reportagem de Veja, que liga Dilma e Lula ao escândalo na Petrobras, o presidente do PPS também afirmou que “qualquer pessoa com um mínimo de bom senso sabia que os dois tinham conhecimento”. “Até porque eram responsáveis pela Petrobras e nomearam esses diretores”, disse Freire.

Segundo o parlamentar, a sociedade brasileira tem uma decisão importante a tomar no domingo (26) ao escolher o próximo presidente da República, levando em consideração as recentes denúncias de corrupção contra o governo do PT. O presidente do PPS lembrou que o Brasil corre o risco de reeleger uma presidente que começaria o segundo mandato envolvida diretamente no maior escândalo de corrupção da história.

“O Brasil corre o risco de reeleger uma presidente que talvez começará o mandato com uma suspeita de envolvimento no escândalo da Petrobras”, afirmou Freire. “Isso era inimaginável, mas nos tempos de Lula pode acontecer.”

O deputado citou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, decano da Corte, ao falar sobre a sequência de escândalos que marcam os doze anos de governos de Lula e de Dilma. “Os petistas não querem admitir que tinha razão o ex-ministro do STF, que afirmou que uma quadrilha havia assaltado o Estado brasileiro”.

25 de outubro de 2014
ucho.info

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