"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 25 de outubro de 2014

OPOSIÇÃO QUER OUVIR GLEISI E O MARIDO BERNARDO NA CPI



 
O PSDB apresentou nesta terça-feira, 21, requerimentos para convidar o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e a mulher dele, a ex-ministra da Casa Civil e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), para depor na CPI mista da Petrobrás.
Os pedidos têm como base reportagem de domingo do Estado em que é relatado que o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa declarou, em depoimentos que têm prestado na delação premiada, ter repassado R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010.
 
Segundo a reportagem, o pedido para Costa ajudar na campanha teria sido formulado pelo doleiro Alberto Youssef. “Em seu depoimento, Paulo Roberto Costa fez menção ao fato de que, no ano de 2010, Paulo Bernardo, que é marido de Gleisi Hoffmann, ocupava o cargo de ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, justificou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que também é coordenador jurídico da campanha presidencial de Aécio Neves, nos dois requerimentos.
Os convites têm de ser aprovados em uma sessão administrativa da CPI. Em menor número na comissão, os oposicionistas pressionam os integrantes da base aliada para transformar em sessão administrativa a reunião da CPI marcada para esta quarta, 22, que vai ouvir o atual diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza. Para garantir a mudança da sessão da CPI em votação, é preciso que, ao menos, 17 parlamentares marquem presença na reunião.
Sem a presença dos integrantes da base, contudo, a oposição sozinha não consegue tal quorum mínimo.
Por se tratar de convite, mesmo se for aprovado, o convidado, como é o caso de Paulo Bernardo e Gleisi, pode declinar da presença na CPI. Em caso de convocação, a pessoa ou autoridade tem a obrigação de comparecer.

25 de outubro de 2014
Ricardo Brito
O ESTADO DE S. PAULO

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