"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 25 de outubro de 2014

DATAFOLHA E IBOPE MUDAM REJEIÇÃO PARA MANIPULAR PESQUISAS

 



O calcanhar de aquiles de Datafolha e Ibope nos levantamentos que realizaram foi a ilógica inversão nas taxas de rejeição apresentadas pelos candidatos. Sem a menor noção e responsabilidade, tais institutos simplesmente inverteram tal estatística, apresentando Dilma com a menor taxa de rejeição e Aécio com a maior. E é claro que não há nenhuma justificativa para que isso, de fato, seja verdadeiro.

Mas, justamente para justificar em suas pesquisas a inversão das posições na corrida eleitoral, era necessário inverter, também, a taxa de rejeição dos candidatos. E é claro que isto é falso.

Não houve, absolutamente nada para que houvesse a inversão das taxas de rejeição. Portanto, está aí o calcanhar de aquiles desses dois institutos (Ibope e Datafolha) e a falta de fidedignidade com a intenção do eleitorado embutida em suas pesquisas. Simples assim.

Ficarei com o levantamento do instituto Veritá que ouviu 7.700 eleitores em sua amostragem, cujo erro de estimativa, bem pequeno, é de 1,7% e que guarda a seguinte relação de eliminação da zona de intersecção da margem de erro:
Aécio tem 47% – 1,7% (para menos) = 45,3%, enquanto Dilma tem 41,4% + 1,7% (para mais) = 43,1%.

Logo: 45,3% – 43,1% = 2,2% de vantagem real do candidato tucano sobre a candidata petista.
Mantidas as taxas de rejeição captadas desde o primeiro turno, isto é, Dilma com a maior taxa de rejeição e Aécio com a menor taxa de rejeição entre os dois candidatos. Assim, pela lógica contida na pesquisa, pode-se afirmar que Aécio Neves vence a disputa eleitoral com uma vantagem mínima de 2,2% da preferência dos eleitores.

É uma margem apertadíssima, talvez de dois milhões e meio de votos válidos, mas é o suficiente para garantir-lhe o próximo mandato. E é isso que importa.

25 de outubro de 2014
Wagner Pires

Nenhum comentário:

Postar um comentário