Os mecanismos de controle governamental do país, responsáveis por identificar irregularidades e desvios, estão muito melhores atualmente que no passado, mas a população ainda é pouco engajada nessas questões. “Eu diria que a população está desacreditada [do combate à corrupção]. Os jovens não se empenham suficientemente”, disse o diretor do Instituto Auditores Internos do Brasil, Paulo Gomes.
Segundo o auditor, as manifestações de junho de 2013, que levaram milhares de pessoas às ruas de diversas cidades brasileiras, foram movimentos pontuais e pouco numerosos em relação ao tamanho do país. De outro lado, Gomes ressaltou o papel da imprensa para pressionar por resultados nas investigações de corrupção. Ele também destacou que a reputação de uma empresa ou um órgão é muito importante e um escândalo financeiro pode resultar em perda de credibilidade.
O problema da corrupção está em debate até quarta-feira (22), por mais de 500 auditores de instituições públicas e privadas reunidos no 35º Congresso Brasileiro de Auditoria Interna, em Goiânia. O objetivo do encontro é discutir desafios e trocar experiências quanto a novas perspectivas no controle interno governamental do país.
JUSTIÇA LENTA
Para o auditor, há uma evolução do processo de melhoria no controle e no combate a corrupção no Brasil, que, segundo ele, já foi pior. “Nos últimos anos, já houve o impeachment de um presidente da República e a cassação de governadores. Você vê, periodicamente, parlamentares sendo cassados e também situações de julgamento de processos na Justiça que antes não avançavam”, argumentou.
Apesar disso, ele observa que a Justiça ainda precisa dar resposta mais rápida a julgamentos desse tipo, para que a população não fique com a sensação de que há impunidade. “Para mim, a execução da apuração de corrupção avançou bastante, mas a questão do julgamento precisa avançar mais”, afirmou, lembrando que, em alguns casos, os processos até prescrevem pela demora.
Segundo o auditor, as manifestações de junho de 2013, que levaram milhares de pessoas às ruas de diversas cidades brasileiras, foram movimentos pontuais e pouco numerosos em relação ao tamanho do país. De outro lado, Gomes ressaltou o papel da imprensa para pressionar por resultados nas investigações de corrupção. Ele também destacou que a reputação de uma empresa ou um órgão é muito importante e um escândalo financeiro pode resultar em perda de credibilidade.
O problema da corrupção está em debate até quarta-feira (22), por mais de 500 auditores de instituições públicas e privadas reunidos no 35º Congresso Brasileiro de Auditoria Interna, em Goiânia. O objetivo do encontro é discutir desafios e trocar experiências quanto a novas perspectivas no controle interno governamental do país.
JUSTIÇA LENTA
Para o auditor, há uma evolução do processo de melhoria no controle e no combate a corrupção no Brasil, que, segundo ele, já foi pior. “Nos últimos anos, já houve o impeachment de um presidente da República e a cassação de governadores. Você vê, periodicamente, parlamentares sendo cassados e também situações de julgamento de processos na Justiça que antes não avançavam”, argumentou.
Apesar disso, ele observa que a Justiça ainda precisa dar resposta mais rápida a julgamentos desse tipo, para que a população não fique com a sensação de que há impunidade. “Para mim, a execução da apuração de corrupção avançou bastante, mas a questão do julgamento precisa avançar mais”, afirmou, lembrando que, em alguns casos, os processos até prescrevem pela demora.
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