Reportagem de Sabrina Craide, da Agência Brasil, revela que o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, diz que o erro na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 não arranha a credibilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O que arranha é não reconhecer os erros. Todos erramos, nos jornais é comum ver erratas. Avaliamos a qualidade das instituições pelas dificuldades, pela capacidade de reconhecer erros e corrigir o mais rápido possível.”
“O que arranha é não reconhecer os erros. Todos erramos, nos jornais é comum ver erratas. Avaliamos a qualidade das instituições pelas dificuldades, pela capacidade de reconhecer erros e corrigir o mais rápido possível.”
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, também ressaltou a rapidez e a transparência na correção dos dados. Para ela, o episódio deve ser uma aprendizagem para o país, para que a avaliação de políticas públicas seja feita analisando as tendências da Pnad e não as pequenas variações dos índices. “Todo mundo que se apegou a microvariações de 0,1 para cima ou para baixo para tirar consequências dramáticas acabou errando”, ressaltou.
Bem, a ministra do Desenvolvimento Social é aquela senhora que recentemente teve um surto dentro do Tribunal de Contas da União e demonstrou tamanho desequilíbrio emocional que causa surpresa o fato de ainda continuar ministra.
NINGUÉM ERRA COMO ELE
O ministro de Assuntos Estratégicos que minimiza os erros do IBGE não fica atrás, em relação à ministra do Desenvolvimento Social. Trata-se do economista Marcelo Néri, que no início do governo Lula trabalhava na Fundação Getúlio Vargas e ganhou 15 minutos de fama em 2009, ao anunciar que o governo Lula tinha conseguido tirar milhões de família da pobreza e as elevado à classe média.
Era como se a classe operária enfim tivesse chegado ao paraíso, mas ao contrário do enredo do filme clássico do diretor Elio Petri (Itália, 1971).
Para realizar o milagre da multiplicação dos pães, em 2009 Néri passou a considerar de classe média as famílias com renda mensal a partir de R$ 1.600 (ou seja, com cada membro ganhando R$ 320. A imprensa abriu espaço para essa idiotice e ele foi ganhando fama, até escreveu um livro, “A Nova Classe Média”.
Lula, evidentemente, ficou encantado com a teoria de Neri e acreditou que milhões famílias tivessem saído da pobreza e emergido na classe média. A vida do economista Marcelo Neri, é claro, imediatamente melhorou.
Tornou-se presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e depois ministro. Em sua gestão, o IPEA cometeu o maior erro estatístico de sua história, ao divulgar que 65% dos brasileiros concordam que mulheres com roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. O resultado correto era 26%, ou seja, o erro foi de “apenas” 39%.
Mesmo demonstrando essa invulgar competência com números e percentagens, Marcelo Neri não foi demitido e agora aproveita para voltar à cena com objetivo de minimizar os erros do IBGE. Realmente, é o homem certo no lugar certo. Ninguém consegue errar como ele. O IBGE está desculpado.
22 de setembro de 2014
Sabrina Craide
Agência Brasil
O ministro de Assuntos Estratégicos que minimiza os erros do IBGE não fica atrás, em relação à ministra do Desenvolvimento Social. Trata-se do economista Marcelo Néri, que no início do governo Lula trabalhava na Fundação Getúlio Vargas e ganhou 15 minutos de fama em 2009, ao anunciar que o governo Lula tinha conseguido tirar milhões de família da pobreza e as elevado à classe média.
Era como se a classe operária enfim tivesse chegado ao paraíso, mas ao contrário do enredo do filme clássico do diretor Elio Petri (Itália, 1971).
Para realizar o milagre da multiplicação dos pães, em 2009 Néri passou a considerar de classe média as famílias com renda mensal a partir de R$ 1.600 (ou seja, com cada membro ganhando R$ 320. A imprensa abriu espaço para essa idiotice e ele foi ganhando fama, até escreveu um livro, “A Nova Classe Média”.
Lula, evidentemente, ficou encantado com a teoria de Neri e acreditou que milhões famílias tivessem saído da pobreza e emergido na classe média. A vida do economista Marcelo Neri, é claro, imediatamente melhorou.
Tornou-se presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e depois ministro. Em sua gestão, o IPEA cometeu o maior erro estatístico de sua história, ao divulgar que 65% dos brasileiros concordam que mulheres com roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. O resultado correto era 26%, ou seja, o erro foi de “apenas” 39%.
Mesmo demonstrando essa invulgar competência com números e percentagens, Marcelo Neri não foi demitido e agora aproveita para voltar à cena com objetivo de minimizar os erros do IBGE. Realmente, é o homem certo no lugar certo. Ninguém consegue errar como ele. O IBGE está desculpado.
22 de setembro de 2014
Sabrina Craide
Agência Brasil
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