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O ex-superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Edson Menezes Silva — deputado federal na década de 1990 pelo PCdoB-RS — foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção. Segundo a Procuradoria da República no Rio de Janeiro, ele era o destinatário de uma cobrança de propina de R$ 40 mil de uma advogada que representava uma empresa de petróleo, a Petromarte. O caso foi revelado pela primeira vez pelo Correio em maio de 2009, mesma época em que o Congresso se debruçava sobre outra CPI da Petrobras.
O ex-superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Edson Menezes Silva — deputado federal na década de 1990 pelo PCdoB-RS — foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção. Segundo a Procuradoria da República no Rio de Janeiro, ele era o destinatário de uma cobrança de propina de R$ 40 mil de uma advogada que representava uma empresa de petróleo, a Petromarte. O caso foi revelado pela primeira vez pelo Correio em maio de 2009, mesma época em que o Congresso se debruçava sobre outra CPI da Petrobras.
Segundo a denúncia, divulgada ontem e protocolada na 2ª Vara Criminal Federal do Rio na quarta-feira, foi a mando de Menezes Silva, indicado pelo cargo pelo PCdoB, que o então procurador da ANP Antônio José Pereira e o estagiário Daniel de Carvalho Lima pediram suborno à advogada Vanuza Vidal Sampaio. O caso ocorreu em maio de 2008, quando ela defendia os interesses da Petromarte na agência. Se pagasse os valores, dos quais R$ 25 mil iriam para o superintendente, os processos da empresa seriam acelerados.
Um vídeo incluído no inquérito da Polícia Federal e divulgado há três anos mostra Pereira e Carvalho pedindo o dinheiro em uma mesa a Vanuza. Endossam a denúncia do procurador Fernando José Aguiar de Oliveira depoimentos da advogada e do agente da PF Wilson Pinna. Para o procurador, a filmagem das cenas “não deixa dúvida” de que Pereira e Carvalho “agiam em nome do primeiro denunciado, Edson”.
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Silva disse ontem à noite que estava “estupefato” com a denúncia. “É uma grande armação”, afirmou ao Correio o ex-dirigente, pouco depois de saber da notícia. “Eu não autorizei ninguém”, afirmou, isentando-se de responsabilidade das atitudes dos outros dois ex-colaboradores da ANP.
Se forem condenados, o ex-superintendente e os demais denunciados podem pegar de dois a 12 anos de cadeia.
Em 2011, Vanuza afirmou à revista Época que sofria ameaças de morte e que fora informada de que o dinheiro da propina era “para o partido”.
Ontem, Menezes disse que a advogada já negou as afirmações três vezes. Primeiro, quando o Correio publicou a notícia, em 2009.
Depois, numa interpelação judicial que fez contra ela e num processo judicial no Rio Grande do Sul. A reportagem não localizou a advogada nem Pereira ou Carvalho.
Um vídeo incluído no inquérito da Polícia Federal e divulgado há três anos mostra Pereira e Carvalho pedindo o dinheiro em uma mesa a Vanuza. Endossam a denúncia do procurador Fernando José Aguiar de Oliveira depoimentos da advogada e do agente da PF Wilson Pinna. Para o procurador, a filmagem das cenas “não deixa dúvida” de que Pereira e Carvalho “agiam em nome do primeiro denunciado, Edson”.
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Silva disse ontem à noite que estava “estupefato” com a denúncia. “É uma grande armação”, afirmou ao Correio o ex-dirigente, pouco depois de saber da notícia. “Eu não autorizei ninguém”, afirmou, isentando-se de responsabilidade das atitudes dos outros dois ex-colaboradores da ANP.
Se forem condenados, o ex-superintendente e os demais denunciados podem pegar de dois a 12 anos de cadeia.
Em 2011, Vanuza afirmou à revista Época que sofria ameaças de morte e que fora informada de que o dinheiro da propina era “para o partido”.
Ontem, Menezes disse que a advogada já negou as afirmações três vezes. Primeiro, quando o Correio publicou a notícia, em 2009.
Depois, numa interpelação judicial que fez contra ela e num processo judicial no Rio Grande do Sul. A reportagem não localizou a advogada nem Pereira ou Carvalho.
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