Para que se entenda o título deste artigo, é necessário que se veja a série de vídeos intitulada “Saia do armário, Dilma!”, cujos links se encontram ao final. O primeiro pode ser visto acima, e o segundo, ao final do artigo.
Conforme informação contida em tais vídeos, a série só terminará após Dilma se manifestar sobre determinado Acordo de Quotistas da Gemini – espúria sociedade da Petrobras com uma empresa privada para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito.
Então, após a esperada manifestação de Dilma sobre o enganoso Acordo firmado em janeiro de 2004 – época em que Dilma acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e de Presidente do Conselho de Administração da Petrobras –, a série será encerrada com a divulgação do vídeo “Finalmente, Dilma saiu do armário!”.
Devido ao fato de Dilma ainda não ter se manifestado sobre o lesivo Acordo (que deixou a Petrobras refém da sócia majoritária da Gemini), a série não será encerrada por ora.
Contudo, honra seja feita: no caso da refinaria de Pasadena, Dilma teve um procedimento transparente, à altura do que propagam a seu respeito. Por meio de nota distribuída pela Presidência da República, ela, corajosamente, confessou que aprovou a polêmica operação de compra da refinaria em decorrência de ter sido enganada por um relatório falho, que omitia cláusulas contratuais desastrosas.
É inegável que, com tal confissão, Dilma saiu do armário.
Porém, só saiu um pouquinho, já que, ainda, nada falou sobre o Acordo de Quotistas da Gemini. Dentro do contexto da série “Saia do armário, Dilma!”, a Presidenta está na situação de uma pessoa que declara: “sou gay, mas sou meio-virgem!”.
Por falar na transparência de Dilma, no dia 17 de abril de 2014, completará exatamente um ano que foi protocolada na Presidência da República a última carta por mim dirigida a ela.
Por que será que, até hoje, Dilma, tão elogiada como sendo uma pessoa transparente, não tentou sequer refutar minhas palavras – que, de tão fortes, chegaram a levar o MPF à conclusão que eu estava a ela imputando o crime de tráfico de influência?
Em tal carta – disponível no site “Maracutaias na Petrobras”, cujo link se encontra ao final – afirmei o seguinte à Presidenta: “Sobre a Gemini, o site reproduz o artigo ‘Roberto Gurgel, Dilma Rousseff e o tráfico de influência na Petrobras’, que evidencia o erro do MPF ao arquivar minha denúncia, alegando que a mesma tinha como objetivo ‘exclusivamente, o suposto tráfico de influência imputado à Presidenta da República’.”
O que causa mais espanto no caso do citado Acordo de Quotistas é que, apesar de eu explicar didaticamente como, apoiado nele, a sócia privada da Gemini pode, se lhe aprouver, superfaturar legalmente contra a Petrobras, ninguém – nem mesmo Dilma, a principal responsável por defender os interesses da empresa na época – tem coragem de contestar minhas acusações.
A seguir, os links acima referidos:
https://www.youtube.com/watch?v=Mch9yUu6aGs (“Saia do armário, Dilma! (I)")
https://www.youtube.com/watch?v=5H6MIj-ytAg (“Saia do armário, Dilma! (II)”)
http://www.alertatotal.net/search?q=%22saia+do+arm%C3%A1rio%22 (“Saia do armário, Dilma (III)”)
http://www.maracutaiasnapetrobras.com/ (“Maracutaias na Petrobras”)
08 de abril de 2014
João Vinhosa é Engenheiro.
João Vinhosa é Engenheiro.
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