“Não pude fazer (faculdade) em um primeiro momento porque não tinha condições, em um segundo momento porque eu estava cansado, em um terceiro momento porque virei dirigente sindical, em um quarto momento porque virei presidente do PT e em um quinto momento porque virei presidente da República. Quem sabe em um sexto momento, quando eu não for mais nada, eu possa concluir, através da Universidade Aberta, o meu diploma universitário.”
Lula, a uma platéia de trabalhadores rurais na inauguração do auditório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (faz tempo).
Concluam. Mas, por favor concluam o óbvio da expressão “quando eu não for mais nada” para ter a noção do valor que o apedeuta dá ao estudo, sem contar que, para entrar para uma faculdade, ele teria que estudar mais sete anos, já que estudou só até o quinto ano primário (há quem diga que foi só até o quarto).
Aliás, outro dia eu assisti a uma entrevista com o presidente da Comlurb, em que uma repórter perguntou o porquê da exigência de segundo grau completo para a função de gari. Resposta: “O gari com segundo grau tende a ter maior noção de meio ambiente, economia de recursos e outras coisas mais”.
Pois muito bem, ou seja, se também quisesse prestar concurso para gari depois de sair da presidência, Lula teria que estudar mais os mesmos sete anos - e passar nas provas -, só para aprender a varrer uma rua, mas, apesar disso, para gerir um orçamento na casa dos trilhões de reais, essa mesma anta foi eleita e reeleita como presidente...
Pois muito bem, ou seja, se também quisesse prestar concurso para gari depois de sair da presidência, Lula teria que estudar mais os mesmos sete anos - e passar nas provas -, só para aprender a varrer uma rua, mas, apesar disso, para gerir um orçamento na casa dos trilhões de reais, essa mesma anta foi eleita e reeleita como presidente...
22 de abril de 2014
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