"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 17 de março de 2014

VENEZUELA: SE O "EIXO DO MAL" CHAVISTA NAUFRAGAR


 Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
Que a gravíssima agressão russa à Ucrânia não nos faça perder de vista a brutal agressão do regime chavista contra o povo venezuelano. Ambos acontecimentos parecem estar impulsionados pelo misterioso “eixo do mal” contra a liberdade.

1. O que está em jogo na Venezuela é sobretudo a liberdade ou escravidão do povo venezuelano. Porém também, no plano latino-americano, joga-se a sobrevivência ou o afundamento do “mito” chavista, um dos mais nefastos mitos impulsionados pelas esquerdas latino-americanas nos últimos anos.


2. Na recente reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em Havana, todos, absolutamente todos os mandatários presentes, incluindo alguns qualificados como centro-direitistas, “beatificaram” Hugo Chávez por sua suposta condição de “humanista incansável e impulsionador da união latino-americana e caribenha, que lutou contra a exclusão social, a pobreza e impulsionou o desenvolvimento integral da região”.

3. Na realidade, o que Chávez foi e representou é diametralmente o oposto da declaração da CELAC: anti-humanista incansável, destruidor da união venezuelana, latino-americana e caribenha, que lutou em favor da exclusão social e o esmagamento sangrento dos opositores venezuelanos, que favoreceu a pobreza em seu país e envenenou o desenvolvimento integral da Venezuela e da região. A prova salta aos olhos: a realidade inocultável da Venezuela de hoje.

4. O “mito” chavista, usado e trombeteado pelas esquerdas latino-americanas durante anos, está à deriva e pode chegar a naufragar, com conseqüências políticas e publicitárias nefastas para os revolucionários das Américas.

5. O presidente Maduro acaba de confessar o que está em jogo para as esquerdas, em recente discurso: “A estabilidade da América do Sul, do Caribe, e inclusive boa parte da América Central depende hoje em dia da Venezuela. Se desestabilizam a Venezuela, se desestabilizará todo o continente”, disse Maduro durante uma arenga em Caracas.

6. O “mito” chavista está à deriva. Se esse “mito” naufraga, poderá naufragar junto com ele boa parte do “eixo do mal” latino-americano.
Maduro sabe disso e teme. Também sabem os ditadores Castro, as presidentes Dilma e Cristina, e os presidente Correa e Morales.

7. Que a gravíssima agressão russa à Ucrânia perder de vista a brutal agressão do regime chavista contra o povo venezuelano. Ambos acontecimentos parecem estar impulsionados por um misterioso “eixo do mal” contra a liberdade.

Apontamentos de Destaque Internacional (texto interativo, pode-se reproduzir livremente, inclusive, sem citar a fonte). Responsável: Javier González. Envie sua valiosa opinião, sugestão, pedido de remoção, etc., para destaque2016@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (por favor, difunda este editorial o máximo possível, em suas redes sociais, se concorda com seu conteúdo).

17 de março de 2014
Cubdest.org

Tradução: Graça Salgueiro

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