"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 17 de março de 2014

SERÁ QUE DILMA VAI CONSEGUIR ACABAR COM A MAIOR CONQUISTA DO PLANO REAL, O CONTROLE DA INFLAÇÃO?


                           Índice anual já chega a 6,11%
 
As expectativas do mercado para a inflação continuam a se deteriorar. O mercado já prevê que o IPCA, a inflação oficial do país, chegue a 6,11% neste ano, segundo o boletim Focus, do Banco Central. Na semana passada, o boletim do BC, feito com base nas estimativas de analistas, era de 6,01%. Há um mês, previa-se 5,93%.
Essa elevação ocorre depois de o IPCA de fevereiro ter subido 0,69%, um pouco acima do esperado, e de alguns indicadores de preço no varejo de março, como o IPC-S, já mostrarem aceleração por conta de uma nova alta nos preços dos alimentos, provocada entre outros motivos por problemas climáticos.
 
Hoje, a FGV informou que o IPC-S subiu de 0,71% na primeira semana de março para 0,84% na segunda semana deste mês. O indicador tinha encerrado fevereiro em 0,66%. No Focus, os analistas elevaram suas previsões para o IPCA de março, de 0,56% para 0,62%. As estimativas para o IPCA em 12 meses (6,12%) e em 2015 (5,70%) não foram alteradas.
Entre os analistas Top 5 –aqueles que mais acertam as previsões– também houve ajustes na expectativa de inflação. A mediana de médio prazo para o IPCA em 2014 subiu de 5,89% para 5,99%, mas a mesma medida para 2015 cedeu de 5,80% para 5,78%. Também se deteriorou a expectativa para a alta dos preços administrados, que são aqueles que de alguma forma sofrem interferência do governo, como gasolina, energia elétrica e medicamentos. Os analistas agora esperam uma alta de 4,50% neste ano, ante 4,12% na semana anterior. Há um mês, a expectativa era de alta de 4,06%. Para 2015, a estimativa passou de 5% para 5,35%.
JUROS E PIB
 
A deterioração da expectativa de preços para este ano ocorre num momento em que o Banco Central desacelerou o processo de aperto monetário. Na última reunião do Copom, o BC elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75%, deixando a porta aberta para mais uma alta. A expectativa é de mais uma alta de 0,25 ponto, para 11%ao ano.
As projeções dos analistas Top 5 para a Selic seguiram em 11,75% em 2014 e em 12% m 2015. Eles também veem a inflação de março mais salgada e elevaram a estimativa do IPCA neste mês de 0,65% para 0,69%. Já a mediana das projeções para a taxa Selic seguiu em 11% ao fim deste ano e em 12% ao fim de 2015.
 
A previsão para o crescimento da economia neste ano também caiu. Agora os analistas estimam alta de 1,7% para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2014, ante 1,68% na pesquisa anterior.
 
(Folha Poder)
 
17 de março de 2014
in coroneLeaks

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