A ineficiência da máquina pública aliada aos baixíssimos índices de popularidade deverá fazer o PT perder três dos quatros estados em que governa. De acordo com a apuração realizada pelo jornal Folha de São Paulo, o partido enfrenta dificuldades no Rio Grande do Sul, na Bahia e no Distrito Federal. Apenas no Acre o governador Tião Viana mantém boa aprovação.
No estado gaúcho, Tarso Genro tem sido criticado pelo atraso nas obras de infraestrutura, além de não ter evitado greves importantes em setores-chave da administração, como na Educação.
Na Bahia, o governador Jaques Wagner sofre com a coalização desastrosa de partidos aliados em setores da máquina pública. Não só isso, sua rejeição se dá pelos altos índices de violência, obras atrasadas, economia estagnada e greves que afetaram gravemente a população e imagem do governo, como a dos professores e a dos policiais militares.
De acordo com o jornal, outro agravante para a crise petista na Bahia é o ressurgimento do Democratas, que conta com a prefeitura das duas maiores cidades do estado (Salvador e Feira de Santana) e com uma boa aprovação em suas administrações.
Outro governador que não deverá se reeleger é o do Distrito Federal. Agnelo Queiroz tem a segunda pior aprovação do país, com apenas 9%. "Não cumpriu compromissos nem conseguiu manter Brasília livre de escândalos. É um governo cuja cara é um estádio de R$ 1 bilhão", sentencia o senador Cristóvão Buarque (PDT).
27 de janeiro de 2014
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