Sérgio Vidigal: histórico polêmico |
O secretário de Políticas Públicas de Emprego, Sérgio Vidigal, pediu demissão nesta sexta-feira.
Ele havia sido colocado à frente pelo ministro Manoel Dias para fazer um pente-fino na pasta e seria responsável em designar o coordenador para analisar os convênios suspeitos de irregularidades, apontados pela Operação Esopo, da Polícia Federal.
Conforme revelou O GLOBO hoje, o político tem um histórico polêmico. Vidigal é ex-prefeito de Serra (ES), município que tem um convênio de R$ 4,6 milhões com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), entidade citada na operação como a principal beneficiária pelo desvio de dinheiro público.
O convênio foi feito na gestão de Vidigal, em 2008, e ainda está em vigência.
Vidigal ocupava a secretaria mais importante do ministério, que cuida dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e responde por todos os convênios de qualificação de trabalhadores e pelos recursos do Projovem — justamente onde estão as irregularidades
Um dos principais assessores do secretário, Gleide Santos Costa, foi preso na semana passada, em São Paulo, na Operação Pronto Emprego. Ele é acusado de favorecer o Centro de Atendimento ao Trabalhador, uma ONG suspeita de desviar aproximadamente R$ 18 milhões de convênios financiados pelo ministério.
O ex-secretário é marido da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES). Os dois são fidelíssimos ao presidente do PDT, Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho. Na época dos escândalos que derrubaram Lupi da pasta, o casal assumiu a linha de frente de defesa do presidente nacional do PDT.Ele ocupava o cargo pela segunda vez, foi levado por Lupi e saiu com a queda do ministro, assim que Brizola Neto assumiu o ministério.
14 de setembro de 2013
in aluizio amorim
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