Ricardo Lewandowski descobriu já nos tempos de bebê de colo que seu projeto de vida seria amaciar para José Dirceu.
Dias Toffoli, por ver pênaltis a favor do PT até em jogadas no meio do campo e fechar os olhos aos impedimentos mais clamorosos, não serve sequer para juiz de futebol.
Rosa Weber é incapaz de dizer “boa noite” antes de certificar-se de que a chefe Dilma Rousseff deu por findas a manhã e a tarde.
Teori Zavascki deveria usar toga até quando dorme, para avisar que se trata de um sonífero tarja preta.
Luis Roberto Barroso, como ensinou Romário, é aquele novato que acabou de chegar e já quer sentar-se na janelinha ─ no caso, para enxergar claramente os sinais que vêm dos padrinhos.
Esse é o time escalado pelo governo lulopetista para aparelhar o Supremo Tribunal Federal.
Nenhum dos cinco exibe qualquer semelhança com o Celso de Mello que o Brasil conheceu ao longo do julgamento do mensalão.
É difícil imaginá-los jogando juntos.
Mas o Brasil ainda não sabe se o decano do STF vai evitar a prorrogação que tornaria inevitável a derrota da Justiça.
14 de setembro de 2013
Augusto Nunes, Veja
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