"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de setembro de 2013

"ESSÊNCIA" DO MENSALÃO NÃO MUDARÁ, AFIRMA FHC

Para ex-presidente, novo julgamento só alteraria regime de prisão de condenados

 
 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem acreditar que, qualquer que seja a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre os recursos apresentados pela defesa dos réus do mensalão, a "essência" do julgamento não será alterada.
 
"Na essência houve uma condenação por atos malfeitos. Imagino que isso continuará pesando no futuro", afirmou FHC após participar de um evento em São Paulo.
 
O tucano disse ainda que, mesmo que o ministro Celso de Mello decida pela aceitação dos embargos infringentes, a análise não deverá se estender pelo ano de 2014.
 
"O Supremo tem a noção de que ninguém aguenta mais [o julgamento]", afirmou.
 
Apesar de novos ministros terem entrado no STF desde a condenação dos réus do mensalão, FHC disse esperar que esse veredicto não seja alterado. "Todo mundo sabe o que aconteceu e é muito difícil que se apague a história."
 
Para ele, o que pode entrar em jogo é se os condenados "vão ficar apenas dormindo na cadeia ou vão passar o tempo inteiro na cadeia".
 
"O mais importante que aconteceu nesse julgamento é que [ficou claro que] não há crime sem castigo."
 
14 de setembro de 2013
DENISE MENCHEN - Folha de São Paulo

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