No Rio de janeiro, o sumiço de um ajudante de pedreiro está “tocando horror” em toda a bela Cidade Maravilhosa.
“Foi a PM, não foi”, e as opiniões, apesar de divergentes lamentam o desaparecimento de Amarildo.
A celeuma e as indagações são tantas, que tal balbúrdia poderia ser equiparada, caso a Dilma não seja reeleita.
Pouco se sabe do Amarildo, só que sumiu de mãos dadas com policiais militares.
As investigações estão sendo minuciosas e em breve será descoberto ou escalado um culpado, doa a quem doer.
Nós, de nossa profunda caverna, lamentamos, pois talvez o Amarildo possa ser o símbolo de um cidadão que foi escafedido e, com isto, vemos que qualquer um pode ser vítima de algum sequestro de eterna duração.
Lamentamos, mas já estamos acostumados, pois sem desmerecer o Amarildo, vimos, ou melhor, não vimos o sumiço da dignidade, o desaparecimento da justiça e a desmoralização de outras figuras de importância para quem tem um mínimo de vergonha na cara.
Quando meditamos a respeito de quem poderia escamotear de nossas vistas valores tão caros para a existência de uma sociedade, como a honestidade, a firmeza moral e o pudor, para muitos da esquerda vem logo uma resposta – foram os americanos.
Depois da descoberta que a inteligência dos EUA vinha espionando a presidente, a Petrobras, o pré-sal e as nossas entranhas, ficou mais nítido para os antiamericanistas, que de alguma forma, para retirar a fibra dos nativos, eles levaram o nosso senso, a nossa vergonha e a nossa cidadania.
E tem dado certo, pois nos últimos doze anos, período favorável para os países do BRIC, infelizmente, para a nossa Pátria, praticamente, foi perdido.
Lastimavelmente, continuamos na rabeira de muitas nações, embora com orgulho, por nos destacarmos entre os piores.
Sim, o Brasil é tão grande, tão magnífico que por tudo, detém a inveja de gregos, troianos, e todo o mundo sabe, dos americanos de olhos azuis.
11 de setembro de 2013
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado.
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