Carlinhos Brickman, na coluna que escreve para vários jornais no domingo, registra a parte que eu esqueci nessa matemática do crime:
O Fundo Partidário distribuiu no ano passado R$ 286,2 milhões entre os 30 partidos existentes então. A propaganda eleitoral “gratuita” nos rádios e TVs custa R$ 900 milhões nos anos eleitorais, que os partidos não pagam mas nós pagamos pra eles.
O dois novos partidos – PROS e Solidariedade – passam a fazer jus, só por terem nascido, a R$ 30 milhões cada um por ano.
Isso é, por assim, dizer, o “dinheiro de bolso” que eles recebem porque o grosso mesmo vem depois, das fontes que eu mencionei: os cargos públicos, as nomeações sem concurso, o aluguel do horário gratuito e tudo que fica ao alcance dos contemplados com o controle das grandes encruzilhadas por onde flui o dinheiro público.
Brickman lembrou bem: Dona Dilma, na maior cara de pau, ainda teve o desplante de “responder à voz rouca das ruas” de junho (antes delas serem caladas a pau pelos profissionais que passaram os três meses seguintes mostrando aos amadores que se insistissem em falar nas ruas iam ter de pagar com sangue), “propondo” o “financiamento público das campanhas”.
Que campanha já não é financiada com dinheiro público? Quem é que põe um tostão de seu pra criar esses partidos?
30 de setembro de 2013
vespeiro
O Fundo Partidário distribuiu no ano passado R$ 286,2 milhões entre os 30 partidos existentes então. A propaganda eleitoral “gratuita” nos rádios e TVs custa R$ 900 milhões nos anos eleitorais, que os partidos não pagam mas nós pagamos pra eles.
O dois novos partidos – PROS e Solidariedade – passam a fazer jus, só por terem nascido, a R$ 30 milhões cada um por ano.
Isso é, por assim, dizer, o “dinheiro de bolso” que eles recebem porque o grosso mesmo vem depois, das fontes que eu mencionei: os cargos públicos, as nomeações sem concurso, o aluguel do horário gratuito e tudo que fica ao alcance dos contemplados com o controle das grandes encruzilhadas por onde flui o dinheiro público.
Brickman lembrou bem: Dona Dilma, na maior cara de pau, ainda teve o desplante de “responder à voz rouca das ruas” de junho (antes delas serem caladas a pau pelos profissionais que passaram os três meses seguintes mostrando aos amadores que se insistissem em falar nas ruas iam ter de pagar com sangue), “propondo” o “financiamento público das campanhas”.
Que campanha já não é financiada com dinheiro público? Quem é que põe um tostão de seu pra criar esses partidos?
30 de setembro de 2013
vespeiro
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