É surpreendente nossa capacidade de esquecer até mesmo os fatos recentes. Só é menor do que a capacidade que tem a pilantragem de usar essa triste amnésia.
Passamos ANOS ouvindo que os brasileiros decentes queriam politizar o julgamento do mensalão. Mais: que a politização obedecia a um desejo de poder da direita raivosa, vingativa e vendida.
Esse era o argumento usado contra o julgamento, contra a divisão do processo do mensalão em núcleos, contra os votos condenatórios. Com os embargos infringentes, essas vozes calaram-se.
Qual núcleo escapou? O financeiro? Não. A bailarina-banqueira irá amargar uns bons anos de cadeia. Sem apelações. Ou infringências.
O publicitário? Seus integrantes — coitados… — pagarão com temporadas na cadeia mais longas que o silêncio de Lula sobre Rose.
Quem escapou foi o núcleo POLÍTICO. Escaparam os réus que pertencem ao PT. Quem politizou o quê?
Eles sabiam do que falavam ao invocar a politização do julgamento, que efetivamente aconteceu. No sentido oposto. Se antes era prova de pressão indevida, hoje é comemorada como autonomia e vitória da impunidade.
Afinal, o julgamento é o mesmo. Os ministros é que não são. São da nova safra que, se envelhecer em tonéis, se transforma em vinagre.
Afirmo que, sim, o julgamento foi politizado. Com o objetivo de livrar da prisão em regime fechado o núcleo polític. O carequinha e a bailarina que se danem. Aliás, esses dois estranhos casos de masoquismo estão calados.
A politização deu certo. Acusar primeiro e agir do mesmo modo depois. Esgotar o assunto para usar a arma sem que – por cansaço – se volte a discutir o tema.
Está sendo um julgamento politizado, e pelas regras políticas bolivarianas.
Nós só queríamos justiça. Eles querem impunidade. Contam com nossa amnésia. Vamos dar este prazer aos bandidos?
EU ACUSO: o PT politizou o julgamento do Supremo depois de ter afirmado anos a fio que isso só acontecia numa DITADURA.
O PT apoia (ou é!) uma ditadura! Politiza a Justiça. E esconde o que fez. Mas deixa o rabo de fora…
23 de setembro de 2013
REYNALDO ROCHA
Esse era o argumento usado contra o julgamento, contra a divisão do processo do mensalão em núcleos, contra os votos condenatórios. Com os embargos infringentes, essas vozes calaram-se.
Qual núcleo escapou? O financeiro? Não. A bailarina-banqueira irá amargar uns bons anos de cadeia. Sem apelações. Ou infringências.
O publicitário? Seus integrantes — coitados… — pagarão com temporadas na cadeia mais longas que o silêncio de Lula sobre Rose.
Quem escapou foi o núcleo POLÍTICO. Escaparam os réus que pertencem ao PT. Quem politizou o quê?
Eles sabiam do que falavam ao invocar a politização do julgamento, que efetivamente aconteceu. No sentido oposto. Se antes era prova de pressão indevida, hoje é comemorada como autonomia e vitória da impunidade.
Afinal, o julgamento é o mesmo. Os ministros é que não são. São da nova safra que, se envelhecer em tonéis, se transforma em vinagre.
Afirmo que, sim, o julgamento foi politizado. Com o objetivo de livrar da prisão em regime fechado o núcleo polític. O carequinha e a bailarina que se danem. Aliás, esses dois estranhos casos de masoquismo estão calados.
A politização deu certo. Acusar primeiro e agir do mesmo modo depois. Esgotar o assunto para usar a arma sem que – por cansaço – se volte a discutir o tema.
Está sendo um julgamento politizado, e pelas regras políticas bolivarianas.
Nós só queríamos justiça. Eles querem impunidade. Contam com nossa amnésia. Vamos dar este prazer aos bandidos?
EU ACUSO: o PT politizou o julgamento do Supremo depois de ter afirmado anos a fio que isso só acontecia numa DITADURA.
O PT apoia (ou é!) uma ditadura! Politiza a Justiça. E esconde o que fez. Mas deixa o rabo de fora…
23 de setembro de 2013
REYNALDO ROCHA
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