"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

GLOBO, FRIBOI E BNDES


Há alguns meses o programa Farsantástico, com o apoio da ONG Amigos da Terra, fez uma série de reportagens mostrando a situação calamitosa dos abatedouros pelo Brasil afora. Certíssimo. Temos mesmo que tomar muito cuidado com a carne que comemos.
 
Acontece que logo depois do encerramento da série de reportagens, Toni Ramos, artista da Globo, entra em cena em uma maciça campanha de marketing mostrando a excelência da carne produzida pela Friboi, hoje quase detentora do monopólio do setor, graças a uma “ajudazinha modesta” do BNDES de mais de R$ 7 bilhões. E tem mais: as peças publicitárias sugerem ao consumidor que somente o produto dessa empresa garante a qualidade da carne.
 
Foi aí que a senadora Kátia Abreu (PR-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) subiu nas tamancas e, em discurso na tribuna do Senado, denunciou um “marketing enganoso” no ramo de comércio da carne bovina. Reforçando sua posição em artigo publicado na Folha de S.Paulo (Arquitetura do monopólio, 19/8), acusou o Grupo JBS, dono da marca Friboi, de se aproveitar de vultosos empréstimos obtidos no BNDES para buscar o monopólio do setor. Com respaldo do poder público, estaria ocorrendo um “massacre publicitário” contra as demais empresas frigoríficas do País.
 
Para “esquentar” ainda mais o imbroglio, corre por aí o boato que Lulinha, o filho-prodígio do apedeuta, é um dos grandes acionistas da Friboi, o que explicaria, em parte, tamanho aporte financeiro do governo.
Vamos ver no que é que vai dar isso.
Leia o artigo de Xico Graziano sobre o caso.
 
Bela porcaria - Filet mignon da Friboi, aberto ontem por mim: muita pelanca e pouca carne.
 
03 de setembro de 2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário