“Campanha panfletária de exposição da intimidade de diversos integrantes da Força Tarefa Lava Jato”, diz procurador sobre as matérias do site Intercept.
O Ministério Público Federal (MPF) enviou, nesta segunda-feira (2), ao desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, João Pedro Gebran Neto, um documento em que rebate a tese defendida pela defesa do condenado Lula da Silva (PT) de que este sofreu perseguição política durante o processo do sítio de Atibaia.
O documento de 23 páginas foi assinado pelo procurador Mauricio Gotardo Gerum, informa a revista Veja.
O texto pede para que seja rejeitado o pedido de inclusão dos supostos diálogos entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da República, Deltan Dallagnol, na ação penal.
As conversas privadas foram obtidas através da ação de hackers e divulgados pelo site Intercept, cujo editor e cofundador é o militante norte-americano Glenn Greenwald.
O procurador Gerum afirma que o site, apesar de se dizer imparcial, vem realizando uma “campanha panfletária de exposição da intimidade de diversos integrantes da Força Tarefa da Lava Jato”.
Gerum diz que o conteúdo do Intercept está “muito distante do jornalismo sério que se espera apto a orientar a formação de opinião”.
O procurador diz ainda que os jornalistas optaram por divulgar conteúdos que têm como objetivo “o achincalhamento pessoal de procuradores” que atuaram na Lava Jato.
03 de setembro de 2019
renova mídia
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