Laudo aponta que o esfaqueador de Bolsonaro não pode ser punido criminalmente e que ele afirma ter a missão de matar o presidente.
Em entrevistas com psicólogos e psiquiatras, o ex-integrante do PSOL, Adélio Bispo de Oliveira, disse que não cumpriu sua missão e que, saindo da cadeia, iria matar o presidente Jair Bolsonaro.
Informações sobre o laudo feito por peritos indicados pela Justiça Federal foram publicadas na tarde desta quinta-feira (7) pela Rede Globo.
Segundo o documento, Adélio Bispo, autor confesso do atentado contra Bolsonaro praticado em 6 de setembro de 2018, não pode ser punido criminalmente pelo fato.
O laudo, entregue à Justiça no último mês, aponta que o extremista de esquerda tem a doença chamada transtorno delirante permanente paranoide.
Por este motivo, conforme o documento, Adélio foi considerado inimputável. De dois em dois anos, ele terá de passar por novos exames psicológicos para avaliação da condição clínica.
A repórter do G1, Camila Bomfim, apurou que são três as possibilidades de conclusão do caso:
Adélio ser considerado imputável (nesse caso, responderá integralmente, enquadrado na Lei de Segurança Nacional);
Adélio ser considerado semi-imputável (redução da pena em caso de condenação);
Adélio ser considerado inimputável (aplica-se medida de segurança).
07 de março de 2019
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