Na edição desta semana, a revista britânica The Economist volta a falar sobre o Brasil, desta vez com críticas à escolha do ex-juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro.
Apesar de ser algo definido há meses, a publicação conhecida por seu viés globalista afirma que Moro ter deixado o cargo de juiz é um risco tanto para a imagem dele quanto para o Brasil, principalmente por conta dos desafios que ele irá enfrentar como ministro.
“Moro controvertidamente aceitou um trabalho de seu vencedor, Jair Bolsonaro, um incendiário que admira os ditadores militares”, afirma a The Economist, revista que, nos últimos, não se preocupou em disfarçar seus ataques contra Bolsonaro, como noticiou a RENOVA.
“Sua missão é fazer com que o governo federal aplique o mesmo zelo que exercia em seu tribunal na luta contra a corrupção e o crime organizado e violento. É uma causa popular. Mas há riscos, tanto para sua reputação quanto para o Brasil”, acrescentou a revista.
Como não poderia ser diferente, a The Economist repercutiu a narrativa petista de que Moro condenou o presidiário Lula da Silva sem provas, “à margem da lei”.
“Para alguns brasileiros, Moro sempre será condenado por ter parecido agir à margem da lei em sua busca por Lula. Para muitos outros ele é um herói”, diz o texto.
15 de fevereiro de 2019
renova mídia
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