"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

A FAXINA DE ALCOLUMBRE EM POSTOS DO MDB NO SENADO


Os principais alvos são servidores apadrinhados por seus antecessores: Eunício Oliveira (CE), José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL).

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prepara uma “faxina” em cargos de diretoria e coordenadoria da Casa controlados pelo MDB.

O outrora todo-poderoso Renan Calheiros (MDB-AL) deve ser “demitido” por Alcolumbre do cargo de ouvidor do Senado.

A lista de diretores, secretários e coordenadores de áreas que vão passar pelo pente-fino tem 184 nomes.

A primeira demissão foi do diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele foi indicado por Calheiros e permanecia no cargo há 14 anos. Em 2016 foi preso por quatro dias durante a Operação Métis, da Polícia Federal, sob acusação de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Operação Lava Jato.

O presidente do Senado ainda analisa a permanência de outros ocupantes de cargos-chave que têm suas trajetórias de ascensão atreladas a emedebistas. Entre eles o secretário-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello.

O novo comando do Senado também vai passar um pente-fino em todos os atos assinados nas gestões anteriores.

No apagar das luzes da última gestão, por exemplo, o agora ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) estendeu a todos os ex-senadores a permissão para que façam tratamento de saúde sem limite de gastos. O benefício valia até então só para os com mandato.


18 de fevereiro de 2019
renova mídia

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