O governo de Jair Bolsonaro tenta fechar a conta das concessões e outorgas previstas para este ano, com a ambição de atingir os US$ 20 bilhões prometidos pelo ministro Paulo Guedes.
Em Davos, durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, Guedes também falou que pretende privatizar 50 estatais nos próximos cinco meses, conforme noticiou a RENOVA.
Acelerando este plano, o Ministério da Economia pediu às agências reguladoras informações sobre projeções de receitas de concessões para este ano nas áreas de petróleo, mineração e energia.
Já o Programa de Parceria de Investimentos (PPI) enviará aos ministérios que possuem estatais os planos que incluem privatização, liquidação e extinção, informa a “Veja“.
A decisão final a respeito do futuro das empresas estatais passa pelos ministérios setoriais, que podem fazer sugestões e alterações nos planos do PPI.
Uma barreira aos planos do governo é a situação econômico-financeira das empresas candidatas à privatização.
Desde o ano de 2016, a União conseguiu privatizar sete distribuidoras de energia que pertenciam à Eletrobras. Porém, a única que rendeu bônus para a União foi a Celg, de R$ 2,2 bilhões.
26 de janeiro de 2019
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