Adoro o talento, adoro a genialidade. As vezes fico imaginando como alguém conseguiu fazer algo tão monumental, uma obra, um legado para a eternidade.
Deixar um legado me parece a maneira mais maravilhosa de agradecer a Deus por nossos dons, por nossas capacidades. Superar a si mesmo, ir mais longe do que seria possível, é a maior vitória que alguém pode obter em vida.
A genialidade é para ser admirada. Infelizmente, para grande tristeza minha, me dei conta de que sou incapaz de compreender boa parte das obras mais maravilhosas já produzidas em nossa história.
Para ser capaz de compreender a genialidade existem dois caminhos:
a) ter uma inspiração, uma transcendência, algo que nos maravilhe quando nos deparamos com determinadas obras. Isso costuma acontecer muito quando vamos a museus admirar determinadas obras de arte, ou quando admiramos as grandes obras da natureza; ou
a) ter uma inspiração, uma transcendência, algo que nos maravilhe quando nos deparamos com determinadas obras. Isso costuma acontecer muito quando vamos a museus admirar determinadas obras de arte, ou quando admiramos as grandes obras da natureza; ou
b) conhecer a fundo determinado ofício, pois assim você será capaz de verificar o gigantesco grau de dificuldade de determinada obra. Isso costuma acontecer quando vemos uma Catedral europeia do século X e imaginamos que tipo de talento seria necessária para construir aqui, outra exemplo é o caso das pirâmides no Egito, ou de obras de musica, literatura, matemática, onde é necessário amplo conhecimento técnico para admirar a verdadeira genialidade de determinado autor.
Estou lendo "Os Irmãos Karamazov" de Doistoiévski. Não consigo gostar desse livro, acho-o chato demais. Essa obra é uma referência na literatura mundial.
Como é triste não compreender a genialidade.
13 de agosto de 2018
Adolfo Sachsida
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