Olha o que Leandro Karnal falou sobre a condenação de Lula
NOTA AO PÉ DO VÍDEO
O que torna interessante os diálogos, os debates e as afirmações das ocorrências políticas, é a visão manifesta de cada observador ante as dissonâncias de grupos opositores.
Veja só, Leandro Karnal considera manifestação democrática o que simboliza exatamente a quebra do contrato democrático, ao afrontar a dignidade do parlamento, infringindo normas e regulamentos, agressivamente, para impedir que prossiga a votação de matéria contrária aos seus interesses. Seria a invasão da mesa do senado, a democracia que a esquerda privilegia? Essa é a democracia que nos pede para escolhermos entre o amarelo e o amarelo?
O lero-lero da esquerda 'guerrilheira' que pretendeu derrotar o que eles chamaram de ditadura, para democratizar o processo político, já está claramente desmistificado. O que pretendiam, os mesmos que hoje insistem, novamente, 'granscisticamente' 'bolivarizar' o país, à época de 1964 era cubanizá-lo. Nada de democracia. Usam a democracia para continuar tentando impór o socialismo/comunismo, que hoje já deita raízes internacionais na América Latina. Aí está o foro de São Paulo, representação maior desse enclave no Brasil.
Toda a 'violência democrática' que pratica a esquerda, e hoje assistimos isso nos movimentos e manifestações contrárias à prisão do Lula, buscando torná-lo vítima política, perseguido político, colocando de lado todo um longo e demorado processo legal, em que se comprovou inúmeras ilicitudes e falcatruas.
Com sofismas históricos, sem tocar no grande problema da corrupção endêmica que assola o país, e que se infiltrou no tecido sociopolítico no período lulopetista, praticamente institucionalizado, com o Estado completamente aparelhado, Leandro Karnal faz a análise compreensivelmente conveniente, grandiloquente e de retórica impecável, que cabe no bolso de qualquer esquerdista. Mas a verdade é sempre singular, nunca plural.
Parcial, como não poderia deixar de ser, não reconhece o avanço histórico que significa a prisão do ex-presidente, símbolo maior da corrupção que desmantelou o país.
Se não houve, anteriormente, prisões de ex-presidentes, e muitos deles a teriam merecido, é porque no país o poder vigente era vigoroso em manter o sistema jurídico da impunidade e do corporativismo.
Chegamos ao impasse do esgotamento de um modelo dito democrático, mas que apenas encena um grande teatro.
O país, porém, está reescrevendo uma nova história. As redes sociais são um novo instrumento de mudança, e nela milhões de pessoas estão iniciando a longa jornada do despertar político. Essa nova ferramenta que liberta a nação da manipulação midiática, inicia o grande processo que altera a cara política do país, desmontando a grande farsa da 'informação' que sempre esteve a serviço da indigência do conhecimento e da cegueira da verdade que sempre sustentou o poder corrompido das elites políticas.
A prisão de Lula, e pouco importa o homem que se oculta no símbolo-mor da corrupção, representa o fim irremediável de uma era política no Brasil.
Não há mais como retroceder. O primeiro passo foi dado da longa caminhada que irá inserir o país na verdadeira democracia, com uma nova Constituição que represente, de fato, o povo até agora enganado pela democracia excludente, onde não estão, verdadeiramente, os seus direitos de cidadania.
m.americo
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