Vivemos os estertores da Nova República. Sua morte foi cantada em sibemol pela sibila mineira Carmen Lucifer. O arranjo político de Tancredo Neves, José Sarney e Ulysses Guimarães estabelecido sobre a bizarra e cretina constituição cidadã, teve no PSDB de FHC e no PT de Lula sua mais fiel tradução.
Tancredo era como o seu neto Aécio, um mineiro ratoneiro, tinhoso, ambicioso, mais calado, mas sem o pó. Ulysses escreveu a esdrúxula constituição cidadã com as patas da OAB e de seus adeptos da extrema esquerda José Serra e Mário Covas.
Sarney erigiu as sólidas bases do crescimento da corrupção permitindo que seus asseclas a praticassem no estilo méleo nordestino, carcomendo aqui e roendo ali uns caraminguas públicos, mas sempre no varejo.
Com FHC ela atingiu o patamar de transformação de quantidade em qualidade, do varejo para o atacado, loteando e leiloando as estatais e comprando o congresso.
Modelo socialista perfeito para o PT exercer com maestria a corrupção em escala industrial, destruindo as instituições, infiltradas por seus meliantes militantes e devastando o país.
O seu melhor resultado, o mais nítido e evidente, é o Supremo Tribunal de Filhosdaputa, instituição corrupta que opera para garantir a impunidade da corja que se beneficia do modus operandi da política da Nova República. A sobrevida da Nova República é o suicídio do Brasil.
10 de abril de 2018
in selva brasilis
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