Neste vídeo traduzido e legendado em português pelos Tradutores de Direita, um dos ícones intelectuais do conservadorismo (Chesterton) rebate a lógica [a]moral de um dos ícones intelectuais mais amados pelos revolucionários : Friedrich Nietzsche. Portanto vale a pena ver o vídeo e ler o texto que segue:
Nietzsche tornou-se um dos filósofos mais lidos em academias mundialmente, e a razão disto se deve essencialmente aos ventos da história que o colocam com perfeição em uma época onde a negação do sobrenatural se tornou um advento cada vez mais forte, após o positivismo de Auguste Comte, o surgimento do darwinismo, a formulação das idéias comunistas de Marx, das teorias psicanalíticas de Freud, e mesmo do relativismo de Einstein (que foi erroneamente aproveitado por teóricos antiteístas para justificar um relativismo moral, que Einstein jamais defendera).
Sendo um niilista, Nietzsche acreditava que a moral não deveria ser entregue em um formato fabricado por costumes ou religiões mas que deveria ser oriundo da experiência pessoal adquirida por aqueles que ousassem negar valores preestabelecidos se aventurando em formular seus próprios princípios. E pior, acreditava que toda a moral organizada deveria ser extinguida por aquele que quisesse atingir a elevação dentro da espécie humana. Não é a toa que movimentos como o nazismo, comunismo, o satanismo de Anton LaVey e outras teorias psicopáticas o abraçaram como um arauto do saber.
G. K. Chesterton é, provavelmente, um dos filósofos conservadores mais consagrados. Muito diferente de Nietzsche, acreditava que a moral cristã deveria ser preservada e foi um acérrimo apologista do cristianismo e da fé católica. Neste vídeo ele esmiúça a filosofia moral do filósofo alemão, prevendo as conseqüências de sua implementação na sociedade de forma quase profética.
Também diferentemente de Nietzsche, não é tão recorrente nas academias embora suas obras sejam de uma profundidade que mereceriam ser tópico de estudo obrigatório por qualquer curso sério de filosofia. No entanto os ventos da história, se sopraram na direção de Chesterton, foi para tentar apagar a chama lógica que refletiam sombras de um Deus odiado por um materialismo revolucionário, fanático e crescente que foi usurpando o saber das academias.
Cabe a nós, conservadores, restaurar nosso legado cultural perdido. Entender filósofos como Chesterton é essencial para rebater investidas de politiqueiros e pensadores utópicos que, sem grandes alternativas, procuram derrubar os edifícios judaico-cristãos para implementar filosofias falhadas que prometem um paraíso na terra, embora a história demonstre que, sem sombra de dúvidas, não nos levaram senão para perto de um inferno, no século XX.
Tradução: Andrey CostaRevisão: Israel Pestana
12 de março de 2018
in aluizio amorim
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