"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

DOLEIRO FUNARO REVELA QUE TEMER DIVIDIU COM GEDDEL UMA PROPINA DA ODEBRECHT

Resultado de imagem para geddel e temer
Ao se despedir, Geddel chamou Temer de ‘fraterno amigo’O doleiro e corretor Lúcio Funaro disse em sua delação premiada que o presidente Michel Temer dividiu com Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ex-homen forte de seu governo, propina da Odebrecht. Nos anexos de sua colaboração, já homologada pelo Supremo, ele afirmou ter buscado R$ 1 milhão em espécie, supostamente pagos pela empreiteira, no escritório do advogado e ex-deputado José Yunes, amigo de Temer. Relatou também ter mandado a quantia para Geddel, na Bahia.
As declarações de Funaro se coadunam com a versão apresentada pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Mello Filho, em sua delação. Ele relatou ter negociado com Temer e seus aliados, entre eles o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), doações de caixa 2 para campanhas em 2014, no total de R$ 10 milhões. Parte desse valor teria sido distribuída por meio de Yunes, apontado como um dos “operadores” do presidente. À Procuradoria-Geral da República (PGR), Yunes já disse ter sido usado como “mula” de Padilha para a entrega de um pacote.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – E o presidente Temer, sem ter como se defender, inventa umas frases de efeito, dizendo que “as garantias individuais estão sendo violentadas, diuturnamente”; que “facínoras roubam do país a verdade”; e que “bandidos constroem versões por ouvir dizer”. Chega a ser patético. Em qualquer país decente, Temer já teria sido algemado, mas aqui na Carnavália ainda não pode, porque falta Temer reformar a Previdência (C.N.)


14 de setembro de 2017
Fabio Serapião e Fábio Fabrini
Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário