MEDIDA É EM RESPOSTA AOS LANÇAMENTOS DE MÍSSEIS POR PYONGYANG
O Ministério de Comércio da China anunciou nesta segunda-feira, 14, a proibição total da importação de carvão, ferro, chumbo e pescado produzidos pela Coreia do Norte em aplicação das sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas em 5 de agosto.
KIM JONG-UN ASSEGUROU EM UM COMUNICADO QUE PEQUIM "PAGARIA CARO" PELA DECISÃO (FOTO: REPRODUÇÃO/KCNA) |
O Ministério de Comércio da China anunciou nesta segunda-feira, 14, a proibição total da importação de carvão, ferro, chumbo e pescado produzidos pela Coreia do Norte em aplicação das sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas em 5 de agosto.
A medida entrará em vigor na terça-feira.
A proibição estipula algumas exceções, como as importações acertadas antes da data, que poderão entrar em território chinês até o dia 5 de setembro, ou aquelas procedentes de outros países que façam escala no porto norte-coreano de Rason, sempre que contem com a autorização da ONU.
A China, membro permanente e com direito a veto nesse conselho, votou a favor da Resolução 2371, que contempla sanções econômicas contra a Coreia do Norte, o que foi duramente criticado pelo regime de Kim Jong-un, que assegurou em um comunicado que Pequim "pagaria caro por isso".
Por sua vez, o governo dos Estados Unidos manifestou várias vezes as suas dúvidas sobre o cumprimento pela China das sanções comerciais ditadas pela ONU, mas Pequim assegurou que apoiava totalmente estas medidas, ainda que ressaltando a necessidade de que não afetassem excessivamente a economia norte-coreana.
"Devem evitar efeitos negativos contra atividades econômicas e cooperação que não estejam proibidas", como a ajuda humanitária ou a troca de alimentos, destacou na semana passada o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês Geng Shuang.
As sanções, propostas pelo governo dos Estados Unidos, foram uma resposta aos lançamentos de dois mísseis intercontinentais norte-coreanos no mês passado, que poderiam alcançar, de acordo com Pyongyang, o território americano. (AE)
14 de agosto de 2017
diário do poder
A proibição estipula algumas exceções, como as importações acertadas antes da data, que poderão entrar em território chinês até o dia 5 de setembro, ou aquelas procedentes de outros países que façam escala no porto norte-coreano de Rason, sempre que contem com a autorização da ONU.
A China, membro permanente e com direito a veto nesse conselho, votou a favor da Resolução 2371, que contempla sanções econômicas contra a Coreia do Norte, o que foi duramente criticado pelo regime de Kim Jong-un, que assegurou em um comunicado que Pequim "pagaria caro por isso".
Por sua vez, o governo dos Estados Unidos manifestou várias vezes as suas dúvidas sobre o cumprimento pela China das sanções comerciais ditadas pela ONU, mas Pequim assegurou que apoiava totalmente estas medidas, ainda que ressaltando a necessidade de que não afetassem excessivamente a economia norte-coreana.
"Devem evitar efeitos negativos contra atividades econômicas e cooperação que não estejam proibidas", como a ajuda humanitária ou a troca de alimentos, destacou na semana passada o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês Geng Shuang.
As sanções, propostas pelo governo dos Estados Unidos, foram uma resposta aos lançamentos de dois mísseis intercontinentais norte-coreanos no mês passado, que poderiam alcançar, de acordo com Pyongyang, o território americano. (AE)
14 de agosto de 2017
diário do poder
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