Pesquisa que aponta reprovação da gestão Temer serve para nada no modelo de governança brasileiro
O índice de aprovação do governo do presidente Michel Temer é de 5%. Eis o resultado de pesquisa de opinião encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e realizada pelo Ibope, instituto que durante mais de treze anos ganhou fortunas à sombra do bandoleiro Partido dos Trabalhadores. De acordo com os resultados do levantamento, 70% dos entrevistados reprovam o governo do peemedebista (consideram ruim ou péssimo), 21% dizem ser regular e 3% não sabem ou não responderam.
Com o resultado, Temer empatou com a ex-presidente Dilma Rousseff ao alcançar o maior índice de reprovação de um governo desde o início na série histórica da pesquisa CNI/Ibope, iniciada durante o governo do ex-presidente José Sarney, em 1986.
A pesquisa CNI-Ibope refere-se ao segundo trimestre de 2017 e foi realizada entre 13 e 16 de julho. Duas mil pessoas em 125 municípios foram ouvidas sobre sua avaliação do desempenho do governo federal. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, sendo o nível de confiança de 95%.
O índice de aprovação do governo do presidente Michel Temer é de 5%. Eis o resultado de pesquisa de opinião encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e realizada pelo Ibope, instituto que durante mais de treze anos ganhou fortunas à sombra do bandoleiro Partido dos Trabalhadores. De acordo com os resultados do levantamento, 70% dos entrevistados reprovam o governo do peemedebista (consideram ruim ou péssimo), 21% dizem ser regular e 3% não sabem ou não responderam.
Com o resultado, Temer empatou com a ex-presidente Dilma Rousseff ao alcançar o maior índice de reprovação de um governo desde o início na série histórica da pesquisa CNI/Ibope, iniciada durante o governo do ex-presidente José Sarney, em 1986.
A pesquisa CNI-Ibope refere-se ao segundo trimestre de 2017 e foi realizada entre 13 e 16 de julho. Duas mil pessoas em 125 municípios foram ouvidas sobre sua avaliação do desempenho do governo federal. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, sendo o nível de confiança de 95%.
Em um país com 206 milhões de habitantes, um universo de 2 mil entrevistado representa menos de 0,001% da população.
Como o Brasil está muito longe de ser um dos países nórdicos, onde a opinião pública baliza a democracia, uma pesquisa como a divulgada nesta quinta-feira (27) em nada muda o cenário político nacional. Sem contar que o regime de governo no País ainda é o presidencialismo.
Se alguém tem dúvida acerca da razão da pesquisa, esta serve para colocar mais combustível na ardente fogueira da crise política, que vem sendo usada pela oposição como forma de tentar apear Michel Temer do cargo.
Como o Brasil está muito longe de ser um dos países nórdicos, onde a opinião pública baliza a democracia, uma pesquisa como a divulgada nesta quinta-feira (27) em nada muda o cenário político nacional. Sem contar que o regime de governo no País ainda é o presidencialismo.
Se alguém tem dúvida acerca da razão da pesquisa, esta serve para colocar mais combustível na ardente fogueira da crise política, que vem sendo usada pela oposição como forma de tentar apear Michel Temer do cargo.
Considerando que, respeitadas as regras do jogo político nacional, Temer chegará ao final do mandato, a pesquisa é mais um ingrediente de um angu que ninguém ousa provar.
Muitos dirão que os ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff caíram na esteira de baixos índices de aprovação, mas a realidade era bem distinta em ambos os casos. Collor foi despejado do Palácio do Planalto porque à época o PT falava em moralidade pública e combate à corrupção sem despertar a desconfiança dos cidadãos.
Muitos dirão que os ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff caíram na esteira de baixos índices de aprovação, mas a realidade era bem distinta em ambos os casos. Collor foi despejado do Palácio do Planalto porque à época o PT falava em moralidade pública e combate à corrupção sem despertar a desconfiança dos cidadãos.
Sem contar a mobilização da militância que foi às ruas pedir a cabeça daquele que um dia foi o “caçador de marajás”.
No caso de Dilma Rousseff, sua queda se deu pelo simples fato de que os brasileiros, em sua maioria, cultiva conhecida aversão ao PT e seus puxadinhos ideológicos.
No caso de Dilma Rousseff, sua queda se deu pelo simples fato de que os brasileiros, em sua maioria, cultiva conhecida aversão ao PT e seus puxadinhos ideológicos.
Diante dos seguidos e retumbantes escândalos de corrupção, Dilma caiu por causa de crime de responsabilidade e das “pedaladas fiscais”. Não fossem esses dois detalhes, Dilma ainda estaria no poder, apesar da roubalheira sistêmica que devastou a nação em todos os seus quadrantes.
Não se pode esquecer que, diferentemente do parlamentarismo, modelo de governança que permite a dissolução de um governo a qualquer momento, o presidencialismo de coalizão, que privilegia a roubalheira nos moldes das capitanias hereditárias, pesquisas de opinião servem para encher os cofres dos institutos e permitir que os opositores sonhem com a chegada ao poder ou o retorno ao mesmo.
O UCHO.INFO lembra, mais uma vez, que Michel Temer não chegou ao principal gabinete palaciano por ser um poço de moralidade, até porque a política brasileira não contempla bem intencionados, assim como não nos cabe defendê-lo em qualquer momento, mas é nosso papel fazer uma leitura verdadeira e realista do cenário político.
É importante salientar que uma mudança no comando do País a esta altura dos acontecimentos serviria apenas para agravar a crise múltipla que vem tirando o sono dos brasileiros de bem. Não se trata de se apelar ao conformismo, mas de compreender, mesmo que de forma rasa, as consequências de uma mudança que proporcionaria à nação mais do mesmo.
Destarte, a população precisa estar atenta ao eventual surgimento de salvadores da pátria, uma vez que nos bastidores a movimentação com esse propósito começa a ganhar corpo e velocidade. E ninguém mais quer conviver com populismo barato e messianismo de camelô.
28 de julho de 2017
ucho.info
Não se pode esquecer que, diferentemente do parlamentarismo, modelo de governança que permite a dissolução de um governo a qualquer momento, o presidencialismo de coalizão, que privilegia a roubalheira nos moldes das capitanias hereditárias, pesquisas de opinião servem para encher os cofres dos institutos e permitir que os opositores sonhem com a chegada ao poder ou o retorno ao mesmo.
O UCHO.INFO lembra, mais uma vez, que Michel Temer não chegou ao principal gabinete palaciano por ser um poço de moralidade, até porque a política brasileira não contempla bem intencionados, assim como não nos cabe defendê-lo em qualquer momento, mas é nosso papel fazer uma leitura verdadeira e realista do cenário político.
É importante salientar que uma mudança no comando do País a esta altura dos acontecimentos serviria apenas para agravar a crise múltipla que vem tirando o sono dos brasileiros de bem. Não se trata de se apelar ao conformismo, mas de compreender, mesmo que de forma rasa, as consequências de uma mudança que proporcionaria à nação mais do mesmo.
Destarte, a população precisa estar atenta ao eventual surgimento de salvadores da pátria, uma vez que nos bastidores a movimentação com esse propósito começa a ganhar corpo e velocidade. E ninguém mais quer conviver com populismo barato e messianismo de camelô.
28 de julho de 2017
ucho.info
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