O país entrou em um buraco tão grande e sujo que é difícil identificar quais os erros precisam ser corrigidos e em que ordem as correções devem ocorrer. Alguém tem dúvida que, praticamente, não existe um setor que esteja realmente cumprindo com suas finalidades e atingindo os resultados necessários? É claro que não vale citar a exceção da Polícia Federal e da Lava Jato…
O setor público é dominado pelos servidores, que, sem comando e sem a qualificação necessária, tomou posse das estruturas na maioria das repartições, sejam federais, estaduais ou municipais. O típico exemplo é o caso do ensino público, nos três níveis, com entidades partidarizadas, sugadoras das suas próprias bases.
A área da segurança está descapitalizada em tudo, a partir também de seus quadros, e a criminalidade impera. O setor de saúde pública está mais do que falido, nas instituições federais, estaduais e municipais.
Reformas urgentes são necessárias, mas precisam abranger todas as áreas públicas. A partir delas, então poder-se-á “enquadrar” as áreas privadas.
Só como exemplo, em Porto Alegre a empresa de ônibus estatal (pública…), mesmo dando prejuízo, paga “bônus por resultados” aos funcionários. São as ditas “conquistas dos trabalhadores”. E quantas coisas há para relacionar, nos mesmos moldes deste caso.
O Brasil virou um carro velho, com ferrugem e sem peças de reposição. Uma sucata que só serve para ser derretida e vendida em blocos. Quem quer comprar? Mas aviso: tem de levar tudo!
Bem sei que o assunto mexe com os brios (será que ainda sabem o que isto representa?) de alguns, mas a maioria se omite e não demonstra capacidade de se indignar, nada, nada!
21 de junho de 2017
Antonio Carlos Fallavena
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