"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

INCLUÍDO NA LISTA DE FACHIN, RELATOR TENTA LEVAR ADIANTE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

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Maia se tornou um dos maiores piadistas da Câmara
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta terça-feira, dia 11, que a ideia de que serão necessários 49 anos de contribuição para a aposentadoria no Brasil é “um erro, antes de tudo, de leitura”. “Obviamente que, sem dúvida, está ensejando discussão”, reconheceu o relator, que está incluído na lista de Fachin. A ideia dos 49 anos ficou bastante comentada na população porque é o número necessário de anos para que o trabalhador tenha direito ao valor integral de aposentadoria.
A comunicação do governo tem sido classificada como falha pelos parlamentares, uma vez que é comuns pessoas acharem que precisam cumprir esse tempo todo para requerer o benefício, enquanto o tempo mínimo de contribuição é menor, de 25 anos.
MÁ-FÉ – O relator disse ainda que induzir a este pensamento é “má-fé”. “A idade de 49 anos é para atingir integralidade que hoje não existe no Brasil nem em nenhum lugar do planeta”, disse. Diante da insatisfação das bancadas com este ponto, o relator tem tentado, nos bastidores, negociar uma regra de cálculo mais favorável aos trabalhadores, que precise de menos anos de contribuição para a aposentadoria integral.
“Estou no processo de ouvir as bancadas”, disse Oliveira Maia. O relator afirmou ainda que tornará público seu parecer apenas na semana que vem, mas afirmou estar satisfeito com o resultado da reunião de hoje com o presidente Michel Temer e os líderes das bancadas da base na Câmara dos Deputados. “Esse foi o encontro em que mais se avançou”, disse.
TRANSIÇÃO – O presidente da Comissão Especial que analisa a reforma da Previdência, Carlos Marun (PMDB-MS), defendeu um patamar de 53 anos (mulheres) e 57 anos (homens) como ponto de partida da nova regra de transição da reforma da Previdência que está sendo negociada pelo governo.
“Eu defendo números próximos às atuais médias de aposentadoria de 53 (mulheres) e 57 (homens). Tem gente te que defende distância de cinco anos”, disse. Ele não informou qual será o tempo estabelecido para a transição até chegar a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. Marun, no entanto, disse que não poderá ser um prazo muito curto. E rebateu a avaliação de que a proposta de regra de transição ficou muito complexa e difícil compreensão pela população. Para ele, está mais simples do que foi enviado ao Congresso na proposta original.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Só pode ser Piada do Ano. Preparam um pacote de maldades contra os trabalhadores públicos e privados, mandam para o Congresso como se fosse uma obra santa, e depois alegam que não foram compreendidos. Pelo contrário, o objetivo da reforma foi muito bem entendido. É por isso que ninguém aceita(C.N.)

12 de abril de 2017
Deu no Estadão

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