"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

BENDINE - EX-BB E EX-PETROBRAS, PEDIA PROPINAS COMO "INTERLOCUTOR" DE DILMA

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Bendine era um dos homens de confiança de Dilma
Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine se apresentou como interlocutor da então presidente Dilma Rousseff ao solicitar vantagem indevida para atuar em nome da Odebrecht Ambiental, entre 2014 e 2015. O relato foi feito pelo ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, delatores da Operação Lava Jato.
Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, submeteu a investigação do caso à Procuradoria da República no Paraná no último dia 4. O despacho foi tornado público nesta terça-feira (12).
“Em outra ocasião, por intermédio de André Gustavo Vieira da Silva, pediu-se o valor equivalente a 1% da dívida alongada da Odebrecht Ambiental perante o Banco do Brasil, a fim de permitir a renegociação do débito”, observou Fachin no documento.
INTERLOCUTOR – A delação ainda dá conta de que Bendine “apresentou-se como um ‘interlocutor da Presidente da República’, demonstrando poder agir em busca de atenuar os avanços da Operação Lava Jato e que, diante da insistência de André Gustavo pelo pagamento referido, a soma foi paga em três parcelas de R$ 1 milhão, via equipe de Hilberto Silva (Setor de Operações Estruturadas [departamento de propina da Odebrecht])”.
Fachin observou que “fatos semelhantes são previamente apurados no contexto da Justiça Federal do Paraná, o que recomendaria, na sua visão, investigação conjunta”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É claro que a revelação de Bendine não significa envolvimento direto de Dilma Rousseff, mas demonstra o baixíssimo nível dos homens de confiança da então presidente da República, no âmbito daquele velho ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és”. (C.N.)

12 de abril de 2017
Deu na Folha

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