Artigo de Charlie Peters ao The Telegraph argumenta que a “cultura da intolerância” criada pela esquerda estudantil está levando muitos adolescentes e jovens não para a esquerda, mas para a direita, criando uma nova geração de conservadores. A dica da matéria vem do Breitbart.
Peter trata da resposta violenta à palestra de Milo em Berkeley, bem como menciona outra agressões e protestos contra a livre expressão em ambientes universitários, como um fator determinante para essa conversão.
Na era atual, os estudantes se sentiram atraídos pela política da esquerda. Os protestos pela livre expressão em 1968 eram uma bandeira da esquerda. Nos Estados Unidos, os estudantes serviram como força motriz para movimentos civis de esquerda. Na França, milhões saíram as ruas para apoiar grevistas contra o capitalismo. O filósofo conservador Roger Scruton esteve em Paris durante os protestos de 68 e disse que excessos cometidos naqueles protestos o tornaram um conservador.
A violência em Berkeley é um espelho para os protestos em Paris de 1968. Estudantes privilegiados e eufóricos vivendo nas partes mais abençoadas do mundo se colocaram em marcha para tentar destruir um oponente que se recusam a tolerar. Os parisienses, ao menos, tinham uma causa política mais profunda, mas os baderneiros de Berkeley representam a forma mais vil de protesto. É a forma de protesto que diz “Eu não gosto deste ponto de vista, portanto você não tem o direito de expressão” e isso está levando muitos estudantes a vivenciarem seu próprio “momento Scruton”.
O artigo completo pode ser lido aqui.
20 de fevereiro de 2017
ceticismo político
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