"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 29 de janeiro de 2017

CORA RONAI, NA MOSCA: "EIKE É O RESUMO MAIS QUE PERFEITO DOS ANOS PT".



Quem vai ficar mais chateado, Eike Batista ou o PT?

Com a prisão decretada de Eike Batista, petistas e esquerdistas começaram a dar uma de ‘joão-sem-braço’, como se o empresário tivesse relação com outrem, sobretudo dos campos opostos. 

A coisa, como sabemos, não é bem assim – tanto que ele é investigado no âmbito da Operação Eficiência, que decorre da Calicute, que por sua vez é o desmembramento da Operação Lava Jato.

Então, sim, é tudo no âmbito da Lava Jato. Isso, portanto, já bastaria para que essa turma não pusesse as manguinhas de fora, tentando vincular Eike a outros campos.

Cora Ronai, excelente jornalista, fez um post definitivo sobre o tema, cuja íntegra vai a seguir:

“Embora filho de ministro, com longa tradição de informações privilegiadas, Eike é o resumo mais que perfeito dos anos PT. Vistoso, um dos milionários mais milionários do planeta, grosso mas pitoresco, comprando de poço de petróleo a restaurante chinês, blá blá blá.

O mundo olhava e se admirava: Eike era o cara.

Era muita riqueza para pouca substância, zero estudo, um desprezo abissal por qualquer coisa que significasse cultura mas não fosse carnaval.

Aqui e ali, um benefíciozinho real de tanta riqueza: uma despoluiçãozinha parcial, um porto pela metade.

Por trás, o nosso dinheiro irrigando tudo, escorando uma narrativa podre e bichada.” (grifamos)


29 de janeiro de 2017
implicante

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