UM DOS ALVOS É BENÉ, DELATOR QUE ESTARIA ESCONDENDO O JOGO
A Polícia Federal deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira (27) a 11ª fase da Operação Acrônimo. Estão sendo cumpridos 20 mandados judiciais em três estados e no Distrito Federal. O principal alvo é Benedito de Oliveira, o Bené, operador de campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Segundo a PF, são 10 mandados de busca e apreensão e 10 conduções coercitivas, quando a pessoa é levada obrigatoriamente para depor e depois é liberada. Os mandados foram autorizados pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite da 10ª Vara Federal de Brasília.
A operação de hoje está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos da investigação. Um deles refere-se à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo em 2011 e 2012.
O outro evento investigado nesta fase é fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de Bené. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada.
As ações de hoje são um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça, que investiga o governador mineiro. O ministro Herman Benjamin, relator do caso, determinou o encaminhamento de parte da apuração à Justiça Federal de primeira instância, por não envolver investigados com prerrogativa de foro naquela Corte.
Nesta quinta Bené foi levado a depor por supostamente estar escondendo informações na delação premiada. Ele é investigado desde o início da Acrônimo, em 2015.
O empresário é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele já havia sido preso pela PF por associação criminosa, na mesma operação, em 29 de junho, mas foi liberado na ocasião. Com a colaboração de Bené, tanto Pimentel quanto a presidente Dilma Rousseff ficam comprometidos, pois Bené atuou em sua campanha a presidente em 2010.
A Polícia Federal chegou até Bené após comprovar que ele financiou campanhas petistas e da presidente Dilma com dinheiro desviado de contratos firmados com o próprio governo Dilma. Segundo investigações, Bené se aproximou do PT durante o segundo mandato do governo Lula.
Discriminação dos mandados:
Distrito Federal - 4 buscas e 6 conduções coercitivas
Rio de Janeiro - 1 busca e 1 condução coercitiva
São Paulo - 1 busca
Minas Gerais - 4 buscas e 3 conduções coercitivas
27 de outubro de 2016
diário do poder
COM FOCO NO GOVERNADOR DE MINAS, A OPERAÇÃO GANHOU FORÇA COM A DELAÇÃO DE BENÉ. |
A Polícia Federal deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira (27) a 11ª fase da Operação Acrônimo. Estão sendo cumpridos 20 mandados judiciais em três estados e no Distrito Federal. O principal alvo é Benedito de Oliveira, o Bené, operador de campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Segundo a PF, são 10 mandados de busca e apreensão e 10 conduções coercitivas, quando a pessoa é levada obrigatoriamente para depor e depois é liberada. Os mandados foram autorizados pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite da 10ª Vara Federal de Brasília.
A operação de hoje está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos da investigação. Um deles refere-se à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo em 2011 e 2012.
O outro evento investigado nesta fase é fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de Bené. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada.
As ações de hoje são um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça, que investiga o governador mineiro. O ministro Herman Benjamin, relator do caso, determinou o encaminhamento de parte da apuração à Justiça Federal de primeira instância, por não envolver investigados com prerrogativa de foro naquela Corte.
Nesta quinta Bené foi levado a depor por supostamente estar escondendo informações na delação premiada. Ele é investigado desde o início da Acrônimo, em 2015.
O empresário é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele já havia sido preso pela PF por associação criminosa, na mesma operação, em 29 de junho, mas foi liberado na ocasião. Com a colaboração de Bené, tanto Pimentel quanto a presidente Dilma Rousseff ficam comprometidos, pois Bené atuou em sua campanha a presidente em 2010.
A Polícia Federal chegou até Bené após comprovar que ele financiou campanhas petistas e da presidente Dilma com dinheiro desviado de contratos firmados com o próprio governo Dilma. Segundo investigações, Bené se aproximou do PT durante o segundo mandato do governo Lula.
Discriminação dos mandados:
Distrito Federal - 4 buscas e 6 conduções coercitivas
Rio de Janeiro - 1 busca e 1 condução coercitiva
São Paulo - 1 busca
Minas Gerais - 4 buscas e 3 conduções coercitivas
27 de outubro de 2016
diário do poder
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