Situação de miséria na China faz mãe matar 4 filhos e suicidar-se
A chinesa Yang Gailan [foto], de 28 anos, matou seus quatro filhos e depois se suicidou. Os jornais alegam que o fato dela ter cometido tal crueldade é por ter vivido na mais completa miséria[1]. A camponesa morava na aldeia rural de Agu Sha, e o seu marido teria ido para a cidade em busca de algum trabalho e assim poder ajudar a família que estava vivendo na miséria. Ele mandava parte do pouco dinheiro que conseguia.
A crueldade cometida por essa mulher fez abrir um debate nas redes sociais a respeito da miséria na China comunista em que cerca de 80 milhões de pessoas vivem na mais absoluta pobreza. A maioria dessas pessoas vivem na área rural e o agronegócio estatal lhes rende pouco dinheiro, o que acaba fazendo com que muitos dos jovens e adultos tenham que migrar para as áreas urbanas em busca de trabalho e uma condição melhor de vida.
A segunda maior economia do mundo, e o “pesadelo chinês”
A China, que se orgulha de ser a segunda maior economia do mundo, tem mais de 15% da sua população na extrema pobreza[2]. O segundo maior PIB do mundo é devido ao modelo “um país, dois sistemas”[3] em que Hong Kong e Macau podem fazer livre comércio com outros países. Enquanto essas regiões, que foram colônias da Coroa Britânica e de Portugal, continuam tendo um crescimento na economia, a miséria predomina na China continental que é de total controle do Partido Comunista.
O controle do Partido Comunista vai além de questões econômicas; com a “Revolução Cultural Chinesa”[4] Mao Tsé-tung tentou laicizar a China, fazendo perseguições a professores, intelectuais e à Igreja Católica, tudo em nome da igualdade das classes sociais. A Revolução Cultural tratou de reduzir a pó os vestígios do passado, de eliminar tudo quanto falasse da alma espiritual ou evocasse a beleza.
Assim foi esmagada a China dos mandarins, das porcelanas, dos marfins entalhados, das pinturas em lenços de seda, da poesia e da música, das especiarias e das maravilhas de arte sutil e quintessenciada. Tinha um papel no Oriente comparado com o da França no Ocidente, isso colocando de lado os aspectos deformantes do paganismo.[5] E o comunismo acabou com essas maravilhas da China, tornando-a muito pior que o paganismo antigo.
A Revolução comunista não se contenta em conquistar uma nação, ou o mundo, ela deseja conquistar o homem, em todas as suas potencialidades. E com esse desejo os comunistas chegaram até a colocar o controle de natalidade como lei, impondo que cada casal só poderia ter um filho, ou dois em algumas exceções. Mas como vimos, a chinesa Yang Gailan conseguiu ter 4 filhos apesar de todo o controle do governo comunista, só que desgraçadamente essa mãe acabou matando seus filhos e depois se suicidando. Muitas outras famílias que moram na área rural conseguiram ter mais de dois filhos, mas devido à reforma agrária e ao controle que o governo tem de todas as terras, eles não conseguem sair da miséria só com a agricultura.
A pobreza rural e o agronegócio estatal
Durante 4.000 anos a agricultura foi um dos alicerces da civilização chinesa, mas devido ao controle que o governo chinês tem sobre as terras, muitos dos que viviam da agricultura tiveram que migrar para as áreas urbanas. E isso parece ser um desejo do governo chinês para desocupar todas as terras particulares e assim dar lugar à produção agrícola estatal em escala cada vez maior,[6] e com isso o lucro do agronegócio ficaria todo para o governo.
Se a China não fosse comunista e tivesse um governo que permitisse a privatização das terras, poderia fazer com que os fazendeiros tivessem um lucro maior, o que poderia gerar mais emprego e alimentar mais pessoas. Podemos exemplificar com o Brasil, em que graças predominantemente à ação do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e seus seguidores a reforma agrária socialista e confiscatória não avançou e com isso o agronegócio privado garante emprego e renda para os brasileiros.[7]
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Referências:
[1] http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37359167 – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[2] http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/caso-de-mae-que-matou-4-filhos-e-se-suicidou-joga-luz-sobre-drama-de-milhoes-de-miseraveis-na-china-rural.html – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[3] http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/03/internacional/1412363515_501750.html – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[4] “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000 – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[5] “Clinton, nas pegadas de Nixon, capitula diante do comunismo jet-set chinês”, Catolicismo, dezembro de 2015 – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[6] http://m.folha.uol.com.br/mundo/2014/10/1535280-boom-economico-chines-deixa-agricultores-para-tras.shtml – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[7] http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2016/03/agropecuaria-gera-emprego-e-renda – acessado no dia 26 de setembro de 2016 agronegócio, China, China Comunista, comunismo, Economia chinesa, Mao Tsé-Tung,Miséria,Pesadelo Chinês, Reforma Agraria
09 de outubro de 2016
A chinesa Yang Gailan [foto], de 28 anos, matou seus quatro filhos e depois se suicidou. Os jornais alegam que o fato dela ter cometido tal crueldade é por ter vivido na mais completa miséria[1]. A camponesa morava na aldeia rural de Agu Sha, e o seu marido teria ido para a cidade em busca de algum trabalho e assim poder ajudar a família que estava vivendo na miséria. Ele mandava parte do pouco dinheiro que conseguia.
A crueldade cometida por essa mulher fez abrir um debate nas redes sociais a respeito da miséria na China comunista em que cerca de 80 milhões de pessoas vivem na mais absoluta pobreza. A maioria dessas pessoas vivem na área rural e o agronegócio estatal lhes rende pouco dinheiro, o que acaba fazendo com que muitos dos jovens e adultos tenham que migrar para as áreas urbanas em busca de trabalho e uma condição melhor de vida.
A segunda maior economia do mundo, e o “pesadelo chinês”
A China, que se orgulha de ser a segunda maior economia do mundo, tem mais de 15% da sua população na extrema pobreza[2]. O segundo maior PIB do mundo é devido ao modelo “um país, dois sistemas”[3] em que Hong Kong e Macau podem fazer livre comércio com outros países. Enquanto essas regiões, que foram colônias da Coroa Britânica e de Portugal, continuam tendo um crescimento na economia, a miséria predomina na China continental que é de total controle do Partido Comunista.
O controle do Partido Comunista vai além de questões econômicas; com a “Revolução Cultural Chinesa”[4] Mao Tsé-tung tentou laicizar a China, fazendo perseguições a professores, intelectuais e à Igreja Católica, tudo em nome da igualdade das classes sociais. A Revolução Cultural tratou de reduzir a pó os vestígios do passado, de eliminar tudo quanto falasse da alma espiritual ou evocasse a beleza.
Assim foi esmagada a China dos mandarins, das porcelanas, dos marfins entalhados, das pinturas em lenços de seda, da poesia e da música, das especiarias e das maravilhas de arte sutil e quintessenciada. Tinha um papel no Oriente comparado com o da França no Ocidente, isso colocando de lado os aspectos deformantes do paganismo.[5] E o comunismo acabou com essas maravilhas da China, tornando-a muito pior que o paganismo antigo.
A Revolução comunista não se contenta em conquistar uma nação, ou o mundo, ela deseja conquistar o homem, em todas as suas potencialidades. E com esse desejo os comunistas chegaram até a colocar o controle de natalidade como lei, impondo que cada casal só poderia ter um filho, ou dois em algumas exceções. Mas como vimos, a chinesa Yang Gailan conseguiu ter 4 filhos apesar de todo o controle do governo comunista, só que desgraçadamente essa mãe acabou matando seus filhos e depois se suicidando. Muitas outras famílias que moram na área rural conseguiram ter mais de dois filhos, mas devido à reforma agrária e ao controle que o governo tem de todas as terras, eles não conseguem sair da miséria só com a agricultura.
A pobreza rural e o agronegócio estatal
Durante 4.000 anos a agricultura foi um dos alicerces da civilização chinesa, mas devido ao controle que o governo chinês tem sobre as terras, muitos dos que viviam da agricultura tiveram que migrar para as áreas urbanas. E isso parece ser um desejo do governo chinês para desocupar todas as terras particulares e assim dar lugar à produção agrícola estatal em escala cada vez maior,[6] e com isso o lucro do agronegócio ficaria todo para o governo.
Se a China não fosse comunista e tivesse um governo que permitisse a privatização das terras, poderia fazer com que os fazendeiros tivessem um lucro maior, o que poderia gerar mais emprego e alimentar mais pessoas. Podemos exemplificar com o Brasil, em que graças predominantemente à ação do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e seus seguidores a reforma agrária socialista e confiscatória não avançou e com isso o agronegócio privado garante emprego e renda para os brasileiros.[7]
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Referências:
[1] http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37359167 – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[2] http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/caso-de-mae-que-matou-4-filhos-e-se-suicidou-joga-luz-sobre-drama-de-milhoes-de-miseraveis-na-china-rural.html – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[3] http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/03/internacional/1412363515_501750.html – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[4] “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000 – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[5] “Clinton, nas pegadas de Nixon, capitula diante do comunismo jet-set chinês”, Catolicismo, dezembro de 2015 – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[6] http://m.folha.uol.com.br/mundo/2014/10/1535280-boom-economico-chines-deixa-agricultores-para-tras.shtml – acessado no dia 26 de setembro de 2016
[7] http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2016/03/agropecuaria-gera-emprego-e-renda – acessado no dia 26 de setembro de 2016 agronegócio, China, China Comunista, comunismo, Economia chinesa, Mao Tsé-Tung,Miséria,Pesadelo Chinês, Reforma Agraria
09 de outubro de 2016
Rodrigo Dias* e publicado na ABIM
in blog do navarro
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