"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

PROCURADOR: LAVA JATO AINDA NÃO CHEGOU A 1/5 DO SEU POTENCIAL

PROCURADOR AVISA QUE AINDA HÁ MUITO MATERIAL PARA ANALISAR

DIOGO CASTOR MATTOS DIZ QUE SÓ FOI ANALISADO ANALISADO UM QUINTO DO MATERIAL.


Em entrevista após sua participação na audiência pública que debate as dez Medidas de Combate à Corrupção na Câmara dos Deputados, o procurador Diogo Castor Mattos, da força tarefa da Lava Jato, em Curitiba, afirmou que os investigadores ainda têm muito material para analisar e que a operação não alcançou 1/5 do seu potencial. "Acreditamos que é uma chance única que conferiu efetividade ao sistema de justiça criminal no Brasil e, por isso, ainda tem muito a avançar", acrescentou Castor Mattos.

Ainda de acordo com o Castor Mattos, a Lava Jato não corre o risco de ser anulada - como ocorreu com a Castelo de Areia, Satiagraha e Boi Barrica - devido à dimensão que a investigação tomou e pelo clamor popular que envolve toda a operação.

"Acredito que esses processos foram anulados, entre outros fatores, porque impactavam pessoas da alta classe econômica do País e porque não havia uma comoção social. Os processos foram anulados com passividade", explicou o procurador.

O procurador ainda citou o alto grau de transparência da Lava Jato e o controle da imprensa como fatores que impossibilitam que a operação seja anulada. (AE)



09 de agosto de 2016
diário do poder

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