"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A NEGONA


O zap-zap é o Uber dos telefoninhos, meus caros. Vem sendo perseguido porque não paga imposto sindical. Simples assim

Antes que algum imbecil venha me acusar de racista ou preconceituoso, cabe informar que “NEGONA” também pode ser uma corruptela do verbo negar ─ seria o aumentativo de uma negação. Dilma, no caso, é uma negona. Nega veementemente que é uma imbecil, quando todos já nos demos conta do contrário. A camelô já não vende coisa alguma. Mesmo assim, uma parte expressiva de nossa “universidade da diversidade” ainda acha que, naquele cadáver insepulto, pulsa um “coração valente”.

Que negação, meus caros. Que dificuldade de ver o que está escancarado em nossas fuças combalidas. Que sofrimento não conseguir pensar fora do lado esquerdo do cérebro baldio. Vejo muitos universitários que são exemplos dessa deformação cerebral em andamento. Precisam dessa muleta moral para se sustentar em pé. Para se diferenciarem ─ sem diferença alguma ─ do “status quo” vigente para quem tem contas a pagar no fim do mês. Somos a “classe média horrenda”. Somos culpados pelo mundo não ser uma festinha regada com charutos e chazinhos.

A culpa é nossa se não somos todos “irmãozinhos na criminalidade”, visto que a criminalidade e a marginalidade parecem termos oportunamente embaralhados nessas cabecinhas tortas em busca de um caminho fácil para se dar bem na vida. A mulher que nega tudo o que fez de mal para uma nação inteira. Como uma inquilina pilantra que rouba até os espelhinhos das tomadas quando é finalmente despejada, ela persiste na tese de que errados são os outros. “Nasci devendo e vou morrer devendo”, parece ser a tese de todo picareta que não vê constrange em espetar a conta da própria vigarice nas costas do primeiro incauto que lhe aparecer na frente. E assim somos buchas dessa canhonaria.

Um bando de alegres imbecis ─ agora de farol aceso, munidos de extintores ABCD, ganhando uma grana pública para dar umas “pedaladas nas ideias” e defendendo vigorosamente a pétubrais, símbolo acabado da nossa vontade de acabar mesmo é encostado num barranco. Em tudo isso só me impressiona uma coisa: nos tempos áureos daquele presidente que cheirava sentado e conversava por camisetas, era fértil a revoada de advogados dispostos a entrar com ações coletivas de ressarcimento por danos causados pela má administração pública da época. Eu mesmo entrei em quatro e ganhei todas.

Hoje, qualquer juízeco pode tirar de circulação toda uma frota de ônibus, alegando que transportam bandidos, e ninguém se insurge contra a pilantragem ajuizada. Vamos dar nome aos bois? Quanto as teles andam pagando pelo showzinho midiático? Ninguém vai investigar a suspeita? O zap-zap é o Uber dos telefoninhos, meus caros. Vem sendo perseguido porque não paga imposto sindical. Simples assim. Nega essa também.


21 de julho de 2016
Vlady Oliver
VEJA

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