"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

TEMER DIZ QUE BANCO CENTRAL TEM "PLENA AUTONOMIA" PARA DEFINIR TAXA DE JUROS

SEGUNDO ASSESSORIA OBJETIVO DA DECLARAÇÃO É EVITAR ESPECULAÇÃO

NESTA QUARTA, O MINISTRO PADILHA DISSE QUE O PRESIDENTE INTERINO VIA A REDUÇÃO 'COM BONS OLHOS' (FOTO: LULA MARQUES/AG. PT)


O presidente interino Michel Temer afirmou em sua conta no Twitter nesta quarta-feira, 20, que o Banco Central tem "plena autonomia" para definir a taxa básica de juros da economia (Selic). A declaração foi dada após o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, dizer que Temer vê com “bons olhos” a redução do percentual.

“O Banco Central tem plena autonomia para definir a taxa de juros. A política monetária tem como prioridade combater a inflação e este é o objetivo central do meu governo”, disse Temer, na declaração divulgada pela Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que define a taxa básica de juros, está reunido nesta quarta e pode anunciar mudanças na Selic.

O ministro deu a declaração sobre a taxa de juros após ser questionado por jornalistas sobre se Temer havia pedido ao BC para reduzir a Selic.

"Se analisarmos todos os indicadores, vamos ver que os economistas do Brasil estão dizendo que forçosamente teremos queda nos juros. Isso agrada o presidente, e ele vê com bons olhos se nós pudermos [reduzir a taxa Selic]. Mas temos que respeitar a autonomia do BC. [...] São economistas dizendo, agências de avaliação dizendo que o juro vai cair. O presidente vê com bons olhos [uma eventual redução], mas a palavra final é do BC", declarou Padilha na entrevista.


21 de julho de 2016
diário do poder

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