ELE TEVE TRÊS ENCONTROS COM JAQUES WAGNER, EX-MINISTRO PETISTA
A entrevista coletiva de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara dos Deputados, não foi para renunciar ao cargo, como especulado por alguns oposicionistas e até aliados. No evento, realizado esta manhã no Hotel Nacional, em Brasília, Cunha deu um histórico de sua vida política e rebateu acusações.
Cunha começou a entrevista relembrando seu histórico na Câmara dos Deputados, disse que está em seu quarto mandato de deputado federal e explicou os atritos dentro do PMDB.
O deputado afastado também falou sobre as brigas com a presidente afastada Dilma Rousseff e a aliança do PMDB com o PT na campanha que elegeu Dilma. E falou rapidamente do assunto: "Houve uma desconstrução da imagem de Marina (Silva), que estava líder nas pesquisas, e sabemos o resultado de hoje", explicou.
Na eleição para presidente da Câmara, Cunha disse que o governo Dilma tentou abatê-lo - sem sucesso. "Tudo fizeram para tentar me derrotar. Chegaram ao ponto de dizer que fariam qualquer acordo com deputados do PMDB para que colocassem alguém do PT. O governo não tinha maioria", disse.
Segundo Cunha, também houve tentativa de acordo para eleger o presidente do Conselho de Ética. Os deputados teriam pedido sua ajuda e ele disse que não interferiu. "Isso gerou sequelas até hoje por eu não ter interferido".
Contas no exterior
"Eu estou absolutamente convicto de que não menti", disse Cunha sobre os trusts na Suíça. Ele é acusado de ter mentido na CPI da Petrobras ao dizer que não tinha contas no exterior.
"Minha mulher, sim, tem conta, dentro do padrão do Banco Central, mas a pergunta não era essa. Ela não temtrust nem offshore" declarou.
Votos do PT
Eduardo Cunha acusou o então ministro da Casa Civil Jaques Wagner de oferecer todos os votos do PT a favor de Cunha no Conselho de Ética para beneficiar o deputado. Segundo Cunha, foram feitos três encontros. Um na casa de Cunha, no Lago Sul, outro na Base Aérea de Brasília, e o terceiro no Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente Michel Temer.
21 de junho de 2016
CUNHA ESTÁ AFASTADO DO MANDATO POR DETERMINAÇÃO DO STF. (FOTO: REPRODUÇÃO/TV CÂMARA) |
A entrevista coletiva de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara dos Deputados, não foi para renunciar ao cargo, como especulado por alguns oposicionistas e até aliados. No evento, realizado esta manhã no Hotel Nacional, em Brasília, Cunha deu um histórico de sua vida política e rebateu acusações.
Cunha começou a entrevista relembrando seu histórico na Câmara dos Deputados, disse que está em seu quarto mandato de deputado federal e explicou os atritos dentro do PMDB.
O deputado afastado também falou sobre as brigas com a presidente afastada Dilma Rousseff e a aliança do PMDB com o PT na campanha que elegeu Dilma. E falou rapidamente do assunto: "Houve uma desconstrução da imagem de Marina (Silva), que estava líder nas pesquisas, e sabemos o resultado de hoje", explicou.
Na eleição para presidente da Câmara, Cunha disse que o governo Dilma tentou abatê-lo - sem sucesso. "Tudo fizeram para tentar me derrotar. Chegaram ao ponto de dizer que fariam qualquer acordo com deputados do PMDB para que colocassem alguém do PT. O governo não tinha maioria", disse.
Segundo Cunha, também houve tentativa de acordo para eleger o presidente do Conselho de Ética. Os deputados teriam pedido sua ajuda e ele disse que não interferiu. "Isso gerou sequelas até hoje por eu não ter interferido".
Contas no exterior
"Eu estou absolutamente convicto de que não menti", disse Cunha sobre os trusts na Suíça. Ele é acusado de ter mentido na CPI da Petrobras ao dizer que não tinha contas no exterior.
"Minha mulher, sim, tem conta, dentro do padrão do Banco Central, mas a pergunta não era essa. Ela não temtrust nem offshore" declarou.
Votos do PT
Eduardo Cunha acusou o então ministro da Casa Civil Jaques Wagner de oferecer todos os votos do PT a favor de Cunha no Conselho de Ética para beneficiar o deputado. Segundo Cunha, foram feitos três encontros. Um na casa de Cunha, no Lago Sul, outro na Base Aérea de Brasília, e o terceiro no Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente Michel Temer.
21 de junho de 2016
Elijonas Maia
diário do poder
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