"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 21 de junho de 2016

ODEBRECHT VAI ADMITIR QUE CONTROLAVA PESSOALMENTE O CAIXA 2 PARA DILMA

MARCELO DIRÁ EM DELAÇÃO QUE NÃO CONSIDERAVA A MUTRETA CRIME


SEGUNDO INTERLOCUTORES, ODEBRECHT TAMBÉM DIZIA QUE NÃO SE SENTIA AMEAÇADO PELA OPERAÇÃO LAVA JATO POR ACREDITAR QUE, SE ELE FOSSE PRESO, O GOVERNO DE DILMA CAIRIA JUNTO COM ELE (FOTO: AE E RICARDO STUCKERT/PR)


O ex-presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Bahia Odebrecht, vai confessar à força-tarefa da Operação Lava Jato que controlava pessoalmente os repasses para as campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em sua delação premiada, Marcelo também vai relatar que conversou com Dilma em 26 de maio de 2015 na Cidade do México, quando teria alertado a então presidente que os investigadores da Lava Jato estavam prestes a descobrir os pagamentos ilícitos de US$ 4 milhões que a Odebrecht fez ao marqueteiro João Santana na Suíça. 
Santana era responsável pela campanha petista. Segundo a reportagem, o encontro ocorreu 24 dias antes do executivo ser preso, no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com a reportagem, Dilma não teria dado atenção ao que o empreiteiro dizia.

Apesar de assumir o controle sobre os gastos nas campanhas presidenciais de 2010 e 2014, Marcelo alegará que jamais cuidou de pagamentos de propinas a diretores da Petrobras e que não considerava crime os pagamentos ilícitos que fez ao marqueteiro do PT. Para ele, os repasses via caixa dois são parte da cultura política do país e do sistema de financiamento a partidos no Brasil.

Segundo interlocutores, Odebrecht também dizia que não se sentia ameaçado pela Operação Lava Jato por acreditar que, se ele fosse preso, o governo de Dilma cairia junto com ele.


A assessoria da presidente afastada confirmou o encontro com o executivo na data informada por ele, mas negou ter falado sobre a campanha. 
Segundo Dilma, Santana recebeu R$ 70 milhões de seu comitê de campanha, com o PT arcando com mais R$ 8 milhões.

21 de junho de 2016
diário do poder

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