"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 2 de março de 2016

EX-PRESIDENTE DA OAS, LÉO PINHEIRO, ACERTA DELAÇÃO PREMIADA

MÁ NOTÍCIA PARA LULA: LEO PINHEIRO VAI DELATAR TRÍPLEX E SÍTIO

EMPREITEIRO DEVE ESCLARECER CASOS DO TRÍPLEX E DO SÍTIO DE LULA. FOTO: BETO BARATA/ESTADÃO CONTEÚDO


O ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho, mais conhecido como Léo Pinheiro, aceitou fazer um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR). A expectativa é que Pinheiro, um dos empreiteiros mais chegados do ex-presidente Lula, esclareça as dúvidas que pairam sobre as situações do tríplex que seria de Lula, no Guarujá (SP), e da reforma milionária em um sítio em Atibaia (SP). Outras informações aguardadas com ansiedade pelos investigadores se referem a pagamentos de suborno pela Odebrecht a parlamentares que atuavam em favor da OAS.

Léo Pinheiro é sócio da empreiteira e foi condenado a 16 anos de prisão pelo envolvimento na roubalheira à Petrobras e a PGR está à frente das negociações, justamente por constar o envolvimento de políticos com foro privilegiado. Além do ex-presidente, outros executivos da OAS também aceitaram relatar as falcatruas e seus envolvidos para aliviar as penas impostas.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Léo Pinheiro vai confirmar que a OAS, além da Andrade Gutierrez, também fez pagamentos à agência de propaganda Pepper por serviços prestados durante a campanha para eleição de Dilma Rousseff como presidente da República em 2010. A empreiteira teria desembolsado quase R$ 1 milhão para que a Pepper atuasse nas redes sociais em prol de da petista. Pouco tempo depois, OAS e Odebrecht conseguiram contratos de R$ 7 bilhões com a Petrobras para construção das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná.



02 de março de 2016
diário do poder

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