"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

SOCIALISTAS QUEREM DISTÂNCIA DO PT

Alianças com o PT são as mais rejeitadas pelos pessebistas(Humberto Pradera/VEJA)

Enquanto a ex-senadora Marina Silva (Rede), terceira colocada nas eleições de 2014 pelo PSB, defende o processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como o caminho a ser seguido para retirar a presidente Dilma do poder, uma consulta entre dirigentes, militantes e simpatizantes do PSB apontou como a "maior ameaça" ao partido possíveis alianças políticas com o PT.

Em ano de eleições municipais e com os petistas desgastados por escândalos de corrupção e pela baixa popularidade do governo Dilma, os socialistas colocaram a parceria com o PT como um cenário pior até que o "distanciamento da defesa dos valores do PSB" ou de possíveis derrotas da agremiação nas eleições para prefeito e vereador. 

A rejeição aos petistas chegou a 15% dos 1.645 entrevistados pela sigla. Quando questionados sobre com quais partidos os socialistas não deveriam fazer alianças, o resultado é ainda mais emblemático: o PT lidera com 21%, seguido pelo DEM, com 17%, e pelo PMDB, com 15%. 

Uma aliança com o PSDB, como ocorre no governo de São Paulo, foi classificada como ameaça por 10% dos entrevistados do PSB e rejeitada diretamente por 14%. 

14 de janeiro de 2016
Laryssa Borges, Brasília
Veja

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